Estimados leitores, com o aumento expressivo de casos confirmados e mortes pelo covid-19, uma onda de medo e pânico paira sobre o mundo. Em meio à crise no sistema de saúde, já começamos a sentir os efeitos colaterais em nossa economia. Isso com certeza impacta diretamente no nosso Biz e na cadeia de nossos fornecedores.
Ao longo da semana, pude notar os extensos pacotes emergências das três maiores companhias do país com o intuito de preservar a revenda. Todas são louváveis, mas sabemos que não será somente isso que irá salvar o revendedor.
Algumas, como a redução no pagamento do aluguel em 50%, caso ele seja próprio da companhia, isenção de campanhas de marketing, redução no pagamento de royalties etc.
Sabemos que a realidade do posto e loja andam distantes entre teoria e prática.
A mesma revenda, que vinha em corda bamba sufocada e estrangulada por margens cada vez menores e contratos leoninos, poderá sofrer grandes perdas. Infelizmente, não será apenas 90 dias que resolverá está bomba.
No universo de redes próprias e bandeira branca, o cenário também não é positivo. A crise atinge-os com força!
O momento pede resiliência, planejamento e força para vencer o inimigo invisível. Teremos que aprender como será o mundo após o covid 19.
É tempo de apertar o cinto e se refazer para o que estar por vir. Faz todo sentido repensar e tentar traçar um novo formato para o seu negócio, pois cada um tem sua particularidade.
Pacotes financeiros foram anunciados pelo governo, no entanto os pequenos e médios empresários, que realmente necessitam desta verba, infelizmente, não a receberão em tempo hábil. Ou, quando chegar poderão estar com as portas fechadas.
Especialistas não falam mais em crise e sim em recessão econômica. Com certeza um dos piores momentos do capitalismo que conhecemos como sociedade.
Até quando o nosso segmento e a cadeia de nossos fornecedores sofrerão ao entorno da pandemia?
Em conversa com alguns representantes de food service, eles relatam uma queda expressiva na triagem de pedidos. Não somente em nosso canal, mas em bares, padarias, empórios, restaurantes, cafés gourmets e muitos outros similares. Algo que também preocupa o setor é o alto índice de inadimplência.
Entretanto, nota-se um crescimento expressivo nas grandes redes de supermercados. Com o futuro incerto, as pessoas não sabem se terão emprego e em “clima de guerra” muitos se sentem receosos em gastar.
Tal fator acaba nos acertando em cheio pelo preço alto, que praticamos pela comodidade dentro de nossa C-Store. Enquanto tudo isso ocorre, nesse universo paralelo em que vivemos, o delivery nas lojas de conveniência também sofre por falta de produtos de qualidade de food service. Assim, comprometendo as plataformas de aplicativos, que tanto ajudam neste momento.
Grandes restaurantes e marcas estão tendo dificuldades em fazer bons números no delivery para suprir todos os problemas financeiros, que o Covid-19 trouxe ao ponto físico.
É de conhecimento que as plataformas de aplicativos têm um problema crônico com a entrega por parte de seu próprio motoboy em um momento normal, imagine em um cenário com novas ativações. Investir em novas contratações atualmente e abrir mais uma frente perante a recessão não é fácil. Estes e outros desafios, esperam o empreendedor do nosso segmento.
Que sejamos capazes de nos transformar pelo bem de nossa sobrevivência.
O momento é de fé, união! Não tenho dúvida, mais do que nunca, que o futuro do nosso negócio está dentro das lojas de conveniência.
Um grande abraço do Chef Borba
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