Cerca de 5.076 frentistas ficaram desempregados na Bahia durante todo o ano de 2020, segundo informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) divulgadas pelo Sindicombustíveis Bahia.
A parcela faz parte dos 14,4 milhões de desempregados contabilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em nota, o presidente do Sindicombustíveis Bahia, Walter Tannus, que representa os revendedores de combustíveis, afirma que a crise não tem precedente e preocupa empresários.
De acordo com ele, o consumo de combustíveis em Salvador caiu de 50% a 70%.
“A pandemia do novo coronavírus, que estabeleceu o isolamento social, a redução de veículos nas ruas e, consequentemente, a queda do consumo de combustíveis de 50% a 70% em Salvador, além do agravamento da crise econômica, contribuíram para essas demissões”, afirmou Walter Tannus, por meio do comunicado divulgado pelo sindicato.
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) Trimestral, feita pelo IBGE e divulgada em março deste ano, a Bahia atingiu o recorde de 1,272 milhão de pessoas desocupadas em 2020, correspondente a uma taxa de desemprego de 19,8%, o maior índice do país e já registrado no estado.
“A situação de empresários de um modo geral e das pessoas sem emprego é muito preocupante. Esperamos que, com a flexibilização das medidas de restrições pelo Estado e pelos municípios, que entram na fase amarela parcial, com a reabertura das lojas de conveniência, possamos voltar a acreditar na retomada da economia e do trabalho”, disse Tannus, ainda conforme nota do sindicato.
Fonte: https://atarde.uol.com.br/