Confira os destaques sobre o volume de vendas e os preços praticados ao longo do mês
Diariamente a Aprix acompanha o mercado de combustíveis nacional por meio do monitoramento de volumes e preços de todas as regiões brasileiras. Este trabalho nos permite não somente acumular um volume de dados cada vez maior sobre o setor, mas também reunir informações relevantes e atualizadas. A partir deste material, a Aprix desenvolve relatórios de inteligência sobre o mercado.
Neste documento, está incluído o Índice Brasil Volume de Combustíveis Aprix (IBVCA), por meio do qual é possível analisar o comportamento dos volumes vendidos no país. O grande diferencial deste material em relação aos dados oficiais disponibilizados pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) e pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) está em sua periodicidade semanal. Assim, ao ser publicado toda terça-feira, o relatório fornecido pela Aprix oferece informações atualizadas sobre o setor. Tal diferencial permite uma antecipação de até três meses das oscilações do volume de vendas no país, o que confere eficiência às cadeias produtivas. Além disso, também é disponibilizada a dinâmica de preços monitorados diariamente pela Aprix com uma amostra de mais de 13.900 postos em todo território nacional.
Com base nestes relatórios, o Aprix Journal realizou uma síntese de como o mercado de combustíveis nacional se comportou durante o mês de julho. Confira:
Volume
Ao se comparar com o período pré-crise, isto é, entre 09 a 15 de março de 2020, o volume de vendas do agregado de gasolina, diesel, etanol e GNV permaneceu estável ao longo do mês. No dia 04 de julho, a variação registrada foi de -9%, já no dia 25 de julho, esta diferença passou para -7%.
Considerando o volume por combustível e comparando com o volume registrado no período pré-crise, o diesel continua sendo o combustível com o melhor nível de recuperação.
Entre o início e o final do mês, o percentual variou de 13% para 16%, o que representa um aumento de 3 p.p. A gasolina, no entanto, apresentou uma piora em sua performance ao longo do mês de julho quanto ao seu volume de vendas.
Entre a primeira e a última semana de julho, o combustível variou de -9% para -18%, o que representa uma redução de 9 p.p.. Já o etanol segue como o combustível com o pior nível de recuperação da crise de Covid-19, entre os analisados.
Ao longo de julho, a variação no volume de vendas do combustível permaneceu estável, passando de -37% para -38% entre o início e o fim do mês.
Visualizando o volume por distribuidora, o melhor nível de recuperação foi observado no volume de vendas da Raízen, em especial quanto ao diesel.
Na primeira semana de julho foi registrada uma variação de 11%, em relação ao volume de vendas de diesel apresentado no período pré-crise. Já na última semana do mês, essa diferença passou a 22%, o que representou um aumento de 11 p.p. ao longo de julho.
Apesar da variação do volume de gasolina comum e do etanol vendidos pela distribuidora ter reduzido 2 p.p. ao longo do mês, a Raízen encerrou julho com uma variação menor do que as outras distribuidoras avaliadas.
Enquanto a Raízen fechou em -10%, a BR Distribuidora fechou em – 15%, a Ipiranga em -20% e os postos bandeira branca em -27%.
Por fim, considerando a relação de volume por estado, Goiás segue apresentando o melhor nível de recuperação em relação aos outros estados analisados. Apesar de ter iniciado o mês com uma variação de -7%, Goiás fechou em 0%.
Apresentando o segundo melhor desempenho, o Rio Grande do Sul iniciou a primeira semana de julho com uma variação de -9% em relação ao seu volume de vendas do período pré-crise, e encerrou o mês em -11%.
O terceiro lugar no pódio dos estados com melhor índice de recuperação foi ocupado neste mês por São Paulo. O estado vinha apresentando o pior desempenho entre as regiões analisadas, porém iniciou o mês de julho em -22% e finalizou em -14%.
Dinâmica de preços
Seguindo a tendência de acréscimo nos preços que vem sendo registrada desde maio, julho apresentou aumentos em todos os combustíveis. A maior variação de preço foi observada na gasolina comum e no diesel. No dia 18 de julho, a gasolina comum ficou 9.6 centavos mais cara e o diesel, 7.4 centavos.
Ao analisar a dinâmica de preços por região, o valor da gasolina comum sofreu aumento em todas as regiões, porém, a maior variação ocorreu no centro-oeste, ao iniciar o mês com um preço médio de R$5,894 e concluir com R$6,049.
Semelhante variação no combustível também foi registrada no sudeste, que começou julho custando R$5,889 e finalizou valendo R$6,017. Entre todas as regiões, o sul apresentou os menores valores para a gasolina comum, ao registrar um preço médio de R$5,724.
Assim como a gasolina comum, o preço do diesel aumentou em todas as regiões, em especial no norte, onde o combustível encerrou o mês custando R$5,040. Em um movimento semelhante à gasolina, a região sul foi a que apresentou menores valores para o diesel, ao registrar um preço médio de R$4,481. Em compensação, o sul foi a região que sofreu o maior aumento no valor do GNV, que iniciou o mês custando R$3,984 e finalizou valendo R$4,189.
O relatório também apresenta análises adicionais sobre as margens retidas na cadeia de produção de gasolina e diesel, bem como acerca do mix de gasolina comum e aditivada apresentado por cada distribuidora.
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