Acredito que em 2023 intensificarão novos modelos de negócios para nortear a relação entre DISTRIBUIDORAS e POSTOS DE COMBUSTÍVEIS.
Avaliando o mercado de combustíveis até aqui, e, as transformações que passamos desde a primeira bomba de Gasolina instalada em 1919 no Porto de Santos, passando pelo Pró Alcool nos anos 70, a desregulamentação do mercado (Lei nº 9.478/1997), até chegarmos em 2022, com aproximadamente 40.000 postos em todo país.
As mudanças foram inúmeras, e, sempre tendo como protagonistas as grandes Distribuidoras de Combustíveis e a ANP.
Porém ter grandes REDES também obriga as DISTRIBUIDORAS a reverem seus modelos de negócios, pois quanto maior a escala menor será seu poder de barganha.
É necessário na minha opinião um modelo HÍDRIDO, com capacitação dos ASSESSORES DE VAREJO das DISTRIBUIDORAS para avaliarem de forma criteriosa cada ponto de venda, além do engajamento da GESTÃO DAS DISTRIBUIDORAS e dos PRÓPRIOS REVENDEDORES para incrementar o POSTO muito além de vender “COMBUSTÍVEL”.
O POSTO deve ser transformado em POSTO DE EXPERIÊNCIA, e, cabe aos REVENDEDORES e DISTRIBUIDORES encantarem seus clientes. Um MODELO DE FRANQUIA não no aspecto de custos, mas na geração de ferramentas.
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No posto podemos ter diversos negócios que gerem benefícios a comunidade local, como: LOJA DE CONVENIÊNCIA, LAVANDERIA, LOTÉRICA, BANCO 24 HORAS, FLORICULTURA, etc…
A criação de APPs de descontos para fidelização, a utilização das mídias digitais para relação como os clientes, um ambiente saudável para os colaboradores dos postos, criação de KPIs que envolvam todos na busca do MELHOR RESULTADO, são fundamentais. (Parece óbvio, porém a meu ver nos perdemos na massificação das estratégias, sem um olhar clínico para cada posto).