Prestes a completar 30 anos, a marca quer acelerar sua presença nos 8.000 postos de combustível da Vibra
Meses após a saída da Americanas, a rede de lojas de conveniência BR Mania está focada em dobrar o número de unidades em Postos Petrobras .
Com o fim da joint venture, a distribuidora de combustíveis Vibra, dona dos Postos Petrobras, se tornou a única licenciadora da marca.
Entre as franquias, as lojas de conveniência também se destacam. BR Mania e Lubrax+, também da Vibra, além das concorrentes AMPM, Shell Select e Jet Oil, estão entre as 15 maiores redes brasileiras em número de unidades.
A BR Mania cogitou abrir lojas de rua, mas o plano nunca saiu do papel.
Prestes a completar 30 anos, a marca quer acelerar sua presença nos 8.000 postos de combustíveis que tem dentro de casa.
A executiva Vanessa Gordilho, VP de Negócios, Produtos e Marketing, foi escalada para traçar a nova estratégia de expansão da franquia com mais de 1.300 unidades em 90 cidades.
“Hoje estamos presente em 16% dos Postos Petrobras. A expectativa é chegar a 30% de participação nos próximos cinco anos”, diz Gordilho.
As mudanças na BR Mania
A executiva tem se dedicado a resolução de entraves para inaugurar unidades e tornar o modelo de negócio mais rentável aos franqueados, que costumam ser os donos de postos de combustível. Programas de benefícios integrados e novos modelos de loja (maiores e menores) devem acelerar a expansão.
O processo de expansão não tem um foco regional específico, diz a executiva, mas a BR Mania tem menor presença no Norte e Centro-Oeste, regiões que devem atrair novas unidades.
Para se diferenciar dos concorrentes, a BR Mania aposta num portfólio mais robusto de alimentação, inclusive com a oferta de pratos regionais e marca própria, estratégia que tem aumentado a rentabilidade do operador da loja.
“O consumidor hoje busca opções melhores de alimentação nos postos. Com o incremento recente que fizemos no portfólio, a categoria de alimentação cresceu 30% em vendas, o que tem aumentado a rentabilidade dos franqueados”, diz a VP.
Além da mudança no cardápio, a marca tem transformado seus processos e modelos de loja. Uma cadeia própria de suprimentos começou a operar no Recife para abastecer a região de forma mais rápida.
“Revisamos o formato de entrega dos produtos próprios e de parceiros para ter custos mais baixos e uma proposta de valor melhor”, explica.
Fonte: Exame