R$ 7 BILHÕES é o volume do faturamento das lojas de conveniência no Brasil em 2016.

Daí o resultado positivo da conveniência no Brasil apesar da desaceleração da economia.

O número de lojas das principais marcas do mercado cresceu 15% o que representa um aumento de 22% no faturamento – bem à frente dos 3,7% de expansão do setor de varejo como um todo. O volume de negócios chega a R$ 425 milhões ao ano, gerando cerca de 26 mil empregos diretos e 118 mil indiretos.

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De 1998 para 2017, o País testemunhou um crescimento vertiginoso do número de pessoas que fazem sua refeição na rua, passando de 19% para 57% dos consumidores do setor alimentício.

O food service garante, atualmente, mais de 17% do faturamento das lojas de conveniência, o que representa um crescimento acima de 40% nos últimos cinco anos.

Cada consumidor que entra em uma loja de conveniência gasta, em média R$ R$ 11,06. São oito as principais categorias de produtos que representam mais de 90% do faturamento das lojas: Tabacaria, Bebidas Não-Alcoólicas, Cervejas, Bomboniere, Sorvetes, Snacks e Biscoitos, Bebidas Destiladas e Food Service.

Apesar da desaceleração da economia, investidores estrangeiros acreditam no potencial das conveniências brasileiras. Tanto que as grandes redes internacionais já vieram para o Brasil, como Wendy’s, Red Lobster, Quiznos, Carl’s Jr. e Johnny Rockets.

Mas é disputa pelo consumidor que as lojas têm algumas vantagens que as colocam em destaque mesmo quando comparadas aos supermercados, padarias, farmácias, restaurantes, e, ainda, com o mercado de food service. São elas:

  • Facilidade de acesso
  • Localização em pontos privilegiados
  • Segurança
  • Estacionamento
  • Serviços agregados
  • Horário de funcionamento estendido, sendo a maioria 24 horas

Consumidor ‘antenado’ impõe novos desafios às conveniências

Ao mesmo tempo em se decide por uma refeição rápida, o consumidor de lojas de conveniência está plugado ininterruptamente, pesquisando, consultando, comprando, conversando, postando, fotografando, opinando. Por isso, para o varejo, a lição que fica é que não se pode parar no tempo. “Em poucos segundos, preços podem ser verificados, modelos comparados, concorrentes confrontados, produtos comprados, atendimentos avaliados. Isso dentro ou fora do ponto de venda. Assim, o varejista enfrenta novos desafios, além da gôndola e do PDV, do RH e do estoque, das perdas e dos lucros… o desafio é também virtual”, diz o estudo da Nielsen, feito a pedido do Sindicom para o Anuário ombustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência 2015.

Se a conveniência já faz parte da vida de consumidores, está ainda mais presente no dia a dia da chamada geração Y (nascidos entre 1980 e meados dos anos 1990). Eles estão mais acostumados a tomar café nas lojas, reunir amigos antes ou depois da balada ou mesmo fazer pequenas compras. “Frequentá-la é natural. Eis aí o estímulo ao mercado de conveniência brasileiro: interagir com o seu principal público consumidor e amadurecer com ele. É preciso dar foco na qualidade e consistência às suas experiências, acompanhar suas demandas e necessidades, conquistar sua fidelidade, atendê-lo com cordialidade e presteza, buscar recursos tecnológicos para melhor servi-lo. Fazer com que ele curta e comente, de forma positiva.

Neste contexto, o consumidor da Geração Millenium – nascidos entre 1980 e meados dos anos 1990 – é protagonista. A primeira geração digital. E a primeira geração que, no Brasil, cresceu já inserida no ambiente das lojas de conveniência,

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Fonte: Revista Resan

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