As trincas ou afundamentos existentes no piso das pistas de abastecimento do estabelecimento, quase sempre, são reflexos do esforço mecânico imposto pela circulação de veículos no local, principalmente, caminhões e carretas. Nestas condições, as tubulações e tanques subterrâneos estão sujeitos aos efeitos da vibração e da movimentação do solo, podendo gerar rupturas, principalmente nas conexões, sendo que este fato ocorre, com maior freqüência, em postos localizados em rodovias. Sinais de reformas existentes no piso, quase sempre, indicam que tenham sido realizados reparos em linhas ou tanques, em razão da ocorrência de vazamentos passados.
O material constituinte do piso, também é um fator importante, pois, embora não seja tão freqüente, ainda são encontrados postos e sistemas retalhistas de combustíveis não pavimentados ou mesmo construídos com blocos de concreto, asfalto ou paralelepípedos, os quais permitem que, durante as operações de descarregamento ou de abastecimento dos produtos, qualquer vazamento superficial de combustível, se infiltre no solo.
Para que este problema não ocorra e, também, para evitar a transmissão de esforço às tubulações enterradas, o material utilizado na construção do piso do estabelecimento bem como a sua espessura devem seguir as recomendações técnicas da ABNT.