O alvo agora são os postos, transportadoras e fabricantes de Arla 32.

A PRF explicou em palestra na Expopostos que irá alterar as fiscalizações de Arla 32 irregular, migrando de rodovias para postos de combustível e transportadoras.

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ENTENDA

Paulo enfatizou que o cenário da fiscalização está prestes a mudar. A Polícia Rodoviária Federal (PRF), em parceria com órgãos ambientais, começará a deslocar seu foco das rodovias para postos de combustíveis, transportadoras e fabricantes de Arla 32.

“O mercado, com o teste rápido que a Arla Fácil trouxe, vai se regulamentar muito rapidamente. Ele é acessível a todos. Em vez de termos apenas 3 ou 4 policiais fiscalizando, teremos centenas de proprietários de postos, produtores de Arla e transportadores se responsabilizando pela legalidade,” afirmou o policial.

Palestra contou com a participação de Paulo Demarchi, da Polícia Rodoviária Federal

A principal mudança nas fiscalizações, que agora será intensificada nos postos revendedores, transportadoras e outros consumidores, vem por iniciativa da própria PRF, que busca reduzir a quantidade de produto produzido com ureia agrícola no mercado.

“Quando o mercado revendedor e consumidor de grande porte de Arla 32 começar a controlar a qualidade do que compra, o produto de baixa qualidade tende a reduzir drasticamente” afirma o CEO da Arla Fácil. 

A introdução de testes rápidos democratiza a fiscalização. “Se um posto perceber que não consegue competir com o preço do concorrente, poderá adquirir Arla desse concorrente e realizar o teste. Isso permitirá identificar irregularidades, como a venda de Arla contaminado com ureia agrícola,” complementou.

A expectativa é que, com essas novas ferramentas, a regulamentação do mercado se torne mais robusta, resultando em um aumento nas denúncias de práticas inadequadas e promovendo um ambiente mais justo para todos os participantes do setor.

A adulteração do Arla 32 pode gerar consequências graves, como destacou o CEO da Arla Fácil:“A sonegação fiscal ocorre quando se compra o produto feito com ureia agrícola, que tem uma carga tributária menor por ser destinado ao mercado agrícola. Isso pode resultar em problemas para quem adquire esses produtos sem perceber.”

Ele alertou que a responsabilidade pode recair sobre o próximo na cadeia, incluindo distribuidoras e consumidores. “Grandes transportadoras e postos estão enfrentando esse desafio, que pode se somar a um problema oculto. Já temos conhecimento de casos em que empresas foram impactadas por essa questão.”

Com a implementação do Teste Fácil Aldeído, o setor se prepara para uma nova era de responsabilidade e conformidade, essencial para a sustentabilidade e integridade do mercado de Arla 32.

 

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