No centro-sul, principal região consumidora, a paridade de preços entre o etanol hidratado e a gasolina já alcança 81,4%, tendência que deve se manter até março do próximo ano, dado o período de entressafra da cana no cinturão canavieiro –com menor oferta de álcool.
Dessa forma, a demanda nacional por etanol hidratado, concorrente da gasolina nas bombas, deve ser próxima de 17 bilhões de litros neste ano, representando recuo de cerca de 13% versus o ano passado, apontou o documento.
Em paralelo, a demanda por anidro (misturado na gasolina vendida nos postos) deve se elevar, para nível em linha com 11 bilhões de litros, afirmou.
O avanço das vendas do ciclo Otto ocorrem apesar de as perspectivas econômicas no país terem se deteriorado desde o primeiro semestre do ano.
“Uma aceleração inflacionária com múltiplos focos de pressão de custos associada a uma constante e desorganizada alternância de prioridades na agenda econômica do governo federal provocou revisões frequentes da perspectiva de crescimento econômico, inflação, câmbio e juros para o país”, afirmou o relatório.
“O desempenho positivo do agronegócio e de algumas atividades de serviços, por outro lado, podem atenuar o resultado mais fraco dos demais setores.”
Em 2022, a StoneX projeta que o consumo de Ciclo Otto no Brasil cresça em 2,2%, perspectiva que ainda dependerá das tendências para os preços dos combustíveis no mercado brasileiro.
ELETRIFICAÇÃO DA FROTA
No relatório, a StoneX destacou ainda que as perspectivas para a eletrificação da frota brasileira são positivas, “ainda que tal crescimento esbarre em fatores limitantes de infraestrutura e custos elevados”.
Fonte – https://www.istoedinheiro.com.br/
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Após 6 semanas de alta, preço de combustíveis fica estável nos postos, diz ANP
Aditivada sobe pela quarta semana consecutiva, enquanto GLP apresenta leve recuo
Após seis semanas de alta, os preços dos principais combustíveis registraram estabilidade nos postos, de acordo com o levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O preço médio do litro de gasolina ficou em R$ 6,752, um décimo de centavo a menos que na semana anterior, enquanto o do diesel se manteve em R$ 5,356.
A consulta foi realizada em mais de 3,6 mil postos de combustíveis, de todos os estados brasileiros, entre os dias 14 e 20 de novembro. Ao longo do ano, a alta é de 49%, O custo médio do litro da gasolina supera os R$ 7 em oito estados. O Rio de Janeiro é onde o valor é mais elevado: R$ 7,30. Já do outro lado da Dutra, em São Paulo, o produto sai a R$ 6,406. Uma diferença de quase 14%.
Esses valores são as médias estaduais, mas é possível encontrar variações maiores: o menor preço registrado para a gasolina foi encontrado em São Paulo: R$ 5,299. Já no Rio Grande do Sul, alcança até R$ 7,999, seguido pelo Rio de Janeiro, com R$ 7,959.
O diesel, combustível que move os caminhões que transportam mercadorias pelo país e os ônibus do transporte público, apresenta custo médio de R$ 5,356. Uma variação que chega a 47% desde o início de 2021. Entre os estados, o preço do litro varia de R$ 5,093, no Espírito Santo, a R$ 6,492 no Acre: uma diferença de 27,4%.
O Serviço de Levantamento de Preços (SLP) da ANP aponta ainda que, se a gasolina comum se manteve estável, a aditivada parte para a quarta semana consecutiva de alta e alcança o preço médio de R$6,909. Em postos do Rio de Janeiro, o litro do insumo sai em média a R$ 7,458, mas chegou a ser encontrado no patamar de R$ 8,990.
O levantamento monitora ainda os preços do gás liquefeito de petróleo (GLP), os botijões de cozinha. O modelo de 13 quilos apresentou custo médio de R$ 102,27, um recuo sutil em relação ao levantamento anterior: R$ 102,56.