banner_notícias COMPROU GANHOU

A Tesla tem em curso ambicioso plano de expansão da rede de carregadores exclusiva os utilizadores dos seus modelos. Até final do ano o número de postos de carregamento a nível global vai duplicar o que abre uma janela de oportunidade de negócio ligado às lojas de conveniência.

O atrativo é simples: recarregar as baterias de um automóvel elétrico demora ainda bastante mais tempo do que a atestar um depósito de combustível. Ou seja, o tempo de espera dos automobilistas de veículos elétricos têm necessidade de ter uma loja de conveniência por perto.

O tema das lojas de conveniência junto dos postos de carregamento de baterias de veículos elétricos foi já debatido pelo responsável máximo da área de desenvolvimento técnico da Tesla, JB Straubel, que durante a realização do congresso FSTEC onde são debatidas tendências de futuro do setor da hotelaria e restauração, mostrou até alguns esboços de como serão estas zonas de suporte. A audiência ficou surpreendida.

No ar ficou de imediato o esclarecimento do executivo da Tesla: a marca vai procurar parceiros para implementação deste novo negócio e não fará nenhuma incursão solitária num mundo que lhe é totalmente desconhecido.

Vários setores apostam nos eletropostos

A empresa de tecnologia ABB negocia a instalação de vários equipamentos de carga rápida para baterias com uma rede de postos de combustível, shoppings, estacionamentos e aeroportos. O grupo tem dois postos experimentais na região de Campinas (SP).

Segundo o presidente da empresa, Rafael Paniagua, esses eletropostos são capazes de carregar 80% da bateria em até meia hora. Na tomada normal de casa, uma recarga completa leva de 6 horas a 8 horas. A ABB já tem parceria na Argentina com a rede de postos YPF para instalação de vários postos no país.

A CPFL, empresa distribuidora de energia na região de Campinas, tem 25 eletropostos, sendo dez públicos e os demais em parceria com empresas, mas poucos são de recarga rápida. A companhia projeta que o Brasil terá ao menos 15 mil pontos de recarga elétrica até 2030. Renato Povia, gerente de inovação da CPFL, acredita que até lá a frota brasileira de veículos elétricos e híbridos pode ultrapassar 4 milhões de unidades. “O abastecimento será maior nas próprias residências, à noite, quando o consumo de energia diminui”, prevê ele.

Cálculos da CPFL indicam que, para abastecer uma frota de 4 milhões a 10 milhões de veículos será necessário aumento de 0,6% a 1,6% na capacidade atual de geração de energia o que, na visão de Povia, “é factível”.

Segundo ele, abastecer com energia é um terço mais barato por quilômetro rodado em relação aos demais combustíveis. A CPFL tem 25 carros elétricos, dos quais 21 foram emprestados para testes de grandes empresas como Bosch, Natura e 3M.

A Baterias Moura tem estudo “ainda embrionário” para produzir baterias de carros elétricos no País, confirma o presidente da empresa, Paulo Sales. “Estamos prospectando o mercado, mas hoje ainda não há demanda”.

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Economia

O coordenador da área de inovação do Santander, Silvio Tanaka, de 36 anos, adquiriu um BMW i3 elétrico no início do ano de uma moradora de Santa Catarina que ganhou o carro em sorteio de um shopping center local. O modelo custava cerca de R$ 160 mil, mas ele conseguiu por R$ 120 mil.

“O gasto com energia em casa aumentou em R$ 50 ao mês, mas eu gastava entre R$ 180 e R$ 200 por semana com combustível para abastecer o carro anterior”, conta Tanaka, que na semana passada carregou a bateria do carro em um posto recém-instalado na rodovia dos Bandeirantes, junto com o amigo Leonardo Celli, que também tem um BMW i3.

Além da vantagem do abastecimento, diz ele, a isenção de IPVA e do rodízio em São Paulo ajudam na economia “e ainda por cima deixo de poluir o ar”. Ele e Celli, juntos com outros 20 donos de carros elétricos criaram a Associação Brasileira de Proprietários de Veículos Elétricos Inovadores (Abravei) para discutir medidas para reduzir o custo desse tipo de veículo. Isenção do IPI, que hoje é de 25%, é uma das propostas da entidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

FONTE: Mais Tecnologia

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