Uma boa parte das empresas da China que contam com estacionamentos subterrâneos estão banindo carros elétricos de entrar nestes locais.

Vários hotéis e também centros empresariais estão adotando a tática, em várias províncias do país asiático.

Placas estão sendo colocadas nas entradas destes estacionamentos, deixando claro que ali só entram carros comuns com motores a combustão.E qual é o motivo disso? Os motivos citados incluem grande risco de incêndio, e outros riscos à segurança das pessoas que circulam nestes lugares fechados.

Os locais com amplo espaço para estacionamento selecionam uma área que não seja fechada, e pede para que os donos de carros elétricos coloquem seus carros ali.

Sabemos que na China, a adoção de carros elétricos é muito grande, por isso a novidade está incomodando muita gente.

De acordo com alguns veículos da imprensa chinesa, a decisão de banir carros elétricos de locais abaixo do nível do solo foi tomada depois de relatos de nada menos que 11 incêndios de elétricos em Hangzhou, nos meses de abril e maio deste ano.

Um gerente de segurança de um hotel cinco estrelas em Hangzhou foi citado como tendo declarado que a decisão foi baseada também na altura destes estacionamentos embaixo dos prédios.

Estes locais tem teto muito baixo, o que faz com que veículos dos bombeiros não consigam entrar. Imagine o prejuízo para um hotel, além do fato de ter que incomodar todos os seus hóspedes, pedindo para que eles evacuem o local até que o incêndio seja completamente controlado.

Um mecânico chamado Xu Gang, disse que já viu vários casos de carros elétricos pegarem fogo espontaneamente, ou seja, sem uma causa aparente. Também, em pequenos acidentes e colisões, mesmo em baixas velocidades, eles se incendeiam, coisa que não acontece com carros comuns.

Na Coreia do Sul, a ordem veio do governo.

Carros elétricos, com baterias que estiverem com mais de 90% da carga, estão banidos de vários estacionamentos públicos subterrâneos, já que um incêndio que aconteceu recentemente danificou um bloco de apartamentos e também deixou danos em 140 carros que estavam estacionados perto.

A justificativa é que as baterias de ion-lítio formam “dendridos” (agulhas internas) na hora da recarga e esses pontos podem provocar curto-circuito interno e desencadear uma reação exotérmica de alta intendidade e dificilmente extinguível. Por essa razão, hoje, alguns fabricantes estão mudando suas baterias para o tipo LFP que mantém o lítio, mas tem adição de ferro e óxido de fosfato.

Este tema lhe interessa? Então assista ao vídeo.

 

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