A Conciliação Bancária trata da comparação dos saldos bancários. É um processo executado de controladoria financeira que garante que os dados de registros como Balanço, Demonstrativo de Fluxo de Caixa, movimentação de cheques, pagamentos, depósitos, tarifas entre outros movimentos estejam corretos em consonância com o saldo bancário e de estoques dos controles do sistema.
Portanto, ao falar em relatório de conciliação bancária estamos nos referindo a um resumo das demonstrações financeiras da empresa e do banco em que ela tem conta. É uma excelente ferramenta para evitar fraudes contábeis e financeiras.
Esse processo de auditoria diária, confere todos os lançamentos executados na contabilidade gerencial e fiscal, dando oportunidade de se investigar a razão de quaisquer distorções e mitigar os erros, proporcionando melhores leituras e análises sobre o giro do capital.
Tal controle é fundamental para proteger a empresa de desvios ou erros de processos de lançamentos, oferecendo em contrapartida, a possibilidade de análise correta das Demonstrações de Resultados de Exercício (DRE), bem como a transferência desses resultados à Posição financeira da empresa, atestando que esse resultado permaneça no circulante.
A controladoria financeira conduz o negócio de forma eficiente, garante que os recursos estão sendo utilizados de forma correta e detecta fraudes, erros e possíveis desvios, além disso mantém sob vigilância constante as demonstrações de fluxo de caixa, DRE e balanço patrimonial.
Na análise posterior dos resultados, compara-se o orçamento planejado base zero ou base histórica com o realizado, facilitando demasiadamente a análise. Embora pareça difícil, essa prática analítica é muito benéfica para melhorar a assertividade na tomada de decisões gerenciais para correções de rotas.
Quando nos servimos do PDCA (Plan, Do, Check, Act) no processo de melhoria contínua, essa etapa da conciliação é a terceira (Check) que garantirá a eficiência dos lançamentos contábeis, antecipando-se a possíveis causas de prejuízos fiscais.
O processo de Conciliação Bancária
As contas do plano de contas devem espelhar aquilo que gerencialmente será importante na análise de resultados, lembrando-se da necessidade de integração com a contabilidade.
Nessa regra a leitura e análise do balanço é fundamental para o pontapé inicial nessa partida que a equipe financeira já sairá ganhando.
Uma regra de ouro é que ela seja executada diariamente, proporcionando correções nos lançamentos errados, antes que o ciclo de fechamento seja encerrado.
Sistemas de ERP eficientes, oferecem defesas e bloqueios nos fechamentos realizados, não permitindo reabrirem movimentos anteriores para correções após as conciliações encerradas. Isso é bom.
Fique ligado
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Faça seus lançamentos nos planos de contas corretamente: A boa prática nos lançamentos dos sistemas gerenciais em planos de contas bem definidos e centros de custos adequados à realidade da empresa, facilitarão em muito o trabalho de conciliação bancária e de gestão dos estoques.
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Registre todas as suas entradas de receitas: Por PDV, por projetos, por investimento, por clientes, nos recebimentos de clientes pagos nas contas bancárias, pagamentos recorrentes no banco, mas faça isso corretamente. Identifique a forma de pagamentos, em dinheiro, cartões de crédito, de débito, cheques (registre-os) e vendas a prazo.
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Registre todas as suas saídas: Identifique a origem da despesa e indique a conta correta no plano de contas da empresa e no centro de custo pertinente, fique de olho nas tarifas bancárias, impostos, salários, parcelas de financiamentos, enfim espelhe no sistema aquilo que acontece no banco.
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Abra o extrato das contas bancárias e se assegure que o saldo final bate com o saldo do extrato gerencial daquela conta.
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Confira as datas das ocorrências antes de qualquer correção: Ocorrem distorções no tempo das ocorrências internas e na conta bancária. É o delta T, o tempo entre o fato de origem e a movimentação ocorrer no banco. Ex: um cheque emitido numa data e depositado em outra ou depositado em um dia e liberado dois ou três dias depois.
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Só depois faça seus ajustes corretamente. Lembrando que cada estorno nos lançamentos efetuados refletirá também na origem.
Faça isso na empresa e sorria. Não faça e chore. Pense nisso!
Carlos Giordano Jr é o novo colunista do Portal e Academia Brasil Postos. Com mais de 40 anos de atuação no mercado de postos de combustíveis e lojas de conveniência vai contribuir com sua experiência e conhecimento em busca de melhores processos de gestão corporativa. É fundador da Consiglio que é uma incubadora e uma desenvolvedora de ideias, nascida com o propósito de ajudar a construir empresas sustentáveis e de sucesso.
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+++ Revendedores em alerta – Postos x Distribuidoras uma relação que já foi boa