Postos que implantarem o sistema terão argumento de marketing para dar ao consumidor total garantia contra fraudes volumétricas.

Em 2020, bombas de combustíveis contarão com certificação digital.

O Inmetro vai implementar a certificação digital em todas as bombas de combustível do País a partir do início do próximo ano.

A novidade fará com que cada bomba tenha uma espécie de identificação própria, reduzindo, assim, a possibilidade de fraude volumétrica. Isso porque o órgão passará a monitorá-las individualmente e disponibilizará os dados aos consumidores via celular, por
bluetooth.

Em entrevista a Postos & Serviços, o chefe do setor de Medições de Fluídos do Inmetro, Edísio Alves de Aguiar Júnior, disse que a certificação praticamente acabará com o tipo de fraude em que o consumidor paga por 20 litros e recebe menos combustível em seu tanque.

Em 2012, percebemos o surgimento de uma nova categoria de fraude. Já conhecíamos aquelas que funcionavam mecanicamente, mas foi neste ano que encontramos os primeiros indícios das eletrônicas. A proliferação da fraude foi rápida porque alguns requisitos
técnicos não eram adequados para as bombas eletrônicas. Foi então que chegamos à certificação digital, que é a melhor solução para medições confiáveis“.

O aperfeiçoamento do controle das bombas dará mais segurança ao consumidor. “Quando há fraude eletrônica, a medição do volume é diferente do que é exibido no visor da bomba. Então, a certificação garantirá que não haja interferência nos dados, atestando-os com assinatura digital. Ou seja, o cliente terá total confiança sobre a informação disponibilizada”.

Como funciona? O Inmetro será o órgão certificador que vai controlar a distribuição
dessas assinaturas digitais, a partir de janeiro de 2020. “Os fabricantes vão trazer para nós os modelos de bombas com certificação digital para que façamos a validação.Após aprovação, elas serão disponibilizadas no mercado“.

Além disso, há o cronograma de substituição gradativa das bombas antigas, de acordo com a Portaria Inmetro 559/2016. “A troca total deve ocorrer em até 15 anos. Contudo, já a partir de janeiro, vamos aprovar os novos modelos de bombas que virão de fábrica com
a certificação instalada. Isso vai atestar uma bomba mais segura no mercado. Temos certeza que os próprios consumidores, ao verem a possibilidade de abastecer num
posto com certificação digital, vão sempre procurá-los. E aqueles postos que não possuem (a bomba certificada), farão a troca antes do previsto na portaria para não ficar para trás. Assim o mercado se adaptará mais rápido“.

Edísio ressalta que a decisão pela certificação digital surgiu após anos de estudos e reuniões com o setor. “As fabricantes já estão com a tecnologia pronta. Para o dono do posto, divulgar que possui tal tecnologia em seu estabelecimento será uma possibilidade de marketing e, para o Inmetro, será a forma de cumprirmos com o seu papel de levar confiança para sociedade“, finaliza.

Cronograma –  De acordo com a Portaria 1109/2016, as bombas fabricadas antes de 2016 devem ser substituídas até 2027. Já os modelos anteriores a 2011 devem ser trocadas até 2026. As que foram produzidas antes de 2007 devem ser trocadas até setembro de 2024. As bombas de 2004 para trás devem ser substituídas até setembro de 2022.

Fonte: Postos & Serviços

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