Consumidor usaria um aplicativo para chamar carro-tanque e comprar etanol ou gasolina; EUA e outros países já adotaram modelo
O delivery de combustível poderá ser regulamentado no Brasil. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) discute um novo marco regulatório do setor. Abastecer um carro sem sair de casa já é realidade nos Estados Unidos, Canadá e Inglaterra.
Através de um aplicativo no celular, o consumidor acessa o serviço, que será realizado pelos postos de combustíveis com veículos adaptados. O advogado Robson Couto avalia que o modelo segue a tendência da prestação de serviços após a pandemia.
“O mercado aceitará essa nova opção de combustível, tanto frente ao consumidor quanto ao próprio mercado varejista.”
A Associação Brasileira de Revendedores de Combustíveis Independentes e Livres participa das discussões da regulamentação da ANP.
O diretor da AbriLivre, Rodrigo Zingales, ressalta que o delivery será restrito ao etanol e gasolina, mas as normas ambientais da agência inviabilizam o modelo.
“Do jeito que você está regulamentando esse delivery, ele é praticamente inviável. O posto exercer essa atividade sem desrespeitar as regras impostas na resolução.”
O novo marco regulatório dos combustíveis da ANP ainda não tem prazo para sua finalização e a efetiva mudança no mercado de combustíveis brasileiro. A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis considera que o delivery pode estimular irregularidades em um mercado já marcado por fraudes e sonegações.
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