O grupo movimentava cerca de R$ 30 mil por dia.
Segundo a PMDF, os criminosos já praticavam as fraudes há pelo menos três meses e, com cada venda realizada pelo aplicativo, desviavam entre 30% e 40% do valor.
De acordo com a PMDF, um frentista foi abordado pela PMGO em Cocalzinho (GO), Entorno do DF, com R$ 15 mil. Os policiais descobriram que o dinheiro era proveniente de uma fraude feita em um aplicativo.
O grupo solicitava que um intermediário gerasse código de desconto e pegava os pagamentos em dinheiro. O valor dos descontos era repartido entre os empregados dos postos e o homem que gerava o código.
O homem abordado no Goiás indicou um posto em Ceilândia como um dos que aplicava o golpe. A PMGO pediu apoio à polícia do DF, que abordou os empregados do posto de combustível. Seis frentistas e um gerente foram conduzidos para a 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia) e posteriormente para o Ciops de Águas Lindas (GO).
Houve apreensão de aproximadamente R$ 24 mil em espécie, além de vários comprovantes de transferências bancárias.
As prisões começaram após a polícia goiana abordar um dos funcionários de um posto de combustível em Ceilândia com R$ 15 mil em espécie. Ao ser abordado, o homem contou que o dinheiro era vindo de fraudes no aplicativo Shell Box.