Expansão da marca tem foco em São Paulo e Minas Gerais; veja como funciona o novo formato, qual o investimento e os tipos de loja

A ALE, uma das maiores redes de distribuição de combustíveis do Brasil, agora, também passa a oferecer ao mercado “A Esquina”, franquia de lojas de conveniência em contêineres. A nova aposta da companhia é o conceito “plug and play“, que torna a instalação mais ágil e atende a procura crescente por soluções práticas, sustentáveis e inovadoras no segmento de varejo.

 

O gerente de Operações de Varejo da ALE Combustíveis, Frederico Amorim, explica a proposta de implantação veloz e prática do modelo “A Esquina”.

“O foco da arquitetura propiciada pelo contêiner está na agilidade de implantação e também na possibilidade de se testar a localização. Teoricamente, uma loja inteira pode ser realocada de lugar sem maiores esforços, ou seja, é possível testar operações. Também é possível ter lojas pocket, que fiquem abertas apenas em determinados períodos do ano. Isso é relevante para locais sujeitos a grandes efeitos de sazonalidade, como postos em região litorânea, de veraneio”, comenta.

Segundo Amorim, a rede de franquias tem um plano de expansão nacional tanto com foco em venda, como em locação e, inicialmente, mira cidades das regiões Sudeste e Sul do País. “No Sudeste, por exemplo, a nossa atenção está nos estados de São Paulo e de Minas Gerais. Este último é uma grande fortaleza da ALE“, afirma.

O executivo ainda pontua que o prazo aproximado para uma loja contêiner ficar pronta e operacional é de cerca de 60 dias.

Lojas em contêiner podem ser mais econômicas?

Comparado às construções tradicionais, erguidas, geralmente, em alvenaria, as lojas de contêiner têm montagem mais rápida e facilitada. No entanto, para o gerente de Operações de Varejo da ALE, Frederico Amorim, nem sempre velocidade e praticidade são sinônimos de economia.

“A construção em contêiner não necessariamente é mais barata. Entretanto, é garantida a opção mais limpa e veloz. Poderíamos afirmar que se torna uma opção mais atraente do que a alvenaria porque o quanto antes a loja for implantada e puder estar vendendo e faturando, melhor é para o posto. É a execução daquela máxima de ‘tempo é dinheiro’”, explica.

LEIA TAMBÉM :Sua conveniência é Simples Nacional ? É possível recuperar créditos tributários pagos indevidamente nos últimos 60 meses!

A nova marca do grupo ALE trabalha com mais de um fornecedor pelo País que, apesar de terem valores de mercado próximos, podem ter custos finais diferentes a depender do frete para cada localidade de destino.

Para se ter uma ideia de investimento, uma loja simples, ou seja, um único contêiner de 30 pés, composta apenas de área de vendas, sem retaguarda ou estoque, apresenta o valor de R$ 60 mil o contêiner, tendo as devidas instalações de hidráulica e elétrica. Entretanto, é necessário investir mais R$ 60 mil, aproximadamente, em equipamentos, mobiliários e identidade visual.

“À medida que outros módulos são acrescentados, isso é, mais área de venda, seja retaguarda, estoque, escritório etc., os valores referentes a cada um desses módulos adicionais devem ser considerados”, detalha o porta-voz.

Diversificação de fornecedores

Amorim também revela a estratégia de diversificação de fornecedores para os contêineres, visando ampliar a eficiência logística e reduzir custos operacionais. A abordagem não só facilitará a expansão da marca “A Esquina” em território nacional, mas também tornará o modelo mais acessível a um maior número de empresários.

O modelo de negócio contempla tanto a compra quanto o aluguel dos contêineres, este último sendo uma estratégia que permite aos revendedores testar o modelo de loja antes de realizar um investimento mais significativo.

Manutenção, padronização e tipos de lojas

Os contêineres surgiram inicialmente no mercado como alternativa de lojas mais portáteis e com facilidade de aplicações em diferentes ambientes. Lojas neste estilo podem ser encontrada em diferentes segmentos, como os de vestuário, calçados, lava-rápido, papelaria e escritórios. Já no segmento de alimentação, como fica o desafio da manutenção e padronização aos normativos de cada região com relação à saúde e segurança dos produtos comercializados em contêiner?

Conheça os cursos da Academia de Ensino Brasil Postos. A melhor forma de capacitar sua equipe.

 

Frederico Amorim aponta que todas as operações de food service estão sujeitas à mesma normativa da Anvisa. Segundo ele, trata-se da resolução RDC Anvisa número 216/04 e suas alterações posteriores.

De acordo com a Anvisa, as operações em contêiner devem seguir os mesmos padrões estabelecidos e aplicados às lojas de outras modalidades de construção, não tendo diferenças significativas em relação às condições de segurança e armazenagem dos alimentos.

“O contêiner é absolutamente adaptado para as necessidades da operação em questão. Pode acontecer de apenas a área de vendas ser composta por contêiner, ficando a manipulação e retaguarda abrigados por outro local complementar. Ou, caso toda a operação seja abrigada por contêineres modulares, incluindo os de retaguarda (como os de manipulação e estoque), estes são adaptados para cumprirem todas as normas vigentes exigidas pela RDC, como o revestimento das paredes, telas contra pragas e insetos etc., além de adequada refrigeração dos ambientes”, conclui o executivo.

Além disso, a manutenção da qualidade e da padronização visual das lojas é garantida pela entrega de contêineres já adaptados e com a fachada característica de “A Esquina”, prontos para operação. A continuidade das três tipologias de lojas assegura uma oferta diversificada de produtos e serviços, atendendo às diversas necessidades dos consumidores. São elas:

  • Self Service: é opção que necessita de menor investimento. É uma loja menor, com mix de produtos de uma loja de conveniência comum.
  • Café: é uma alternativa que também inclui produtos da categoria food service. O cliente tem acesso a um ambiente que combina conveniência e lanchonete.
  • Padaria: possui uma experiência mais completa. Em seu interior, há mix de produtos típicos de uma loja de conveniência e também produtos de padaria como pães, tortas e doces.

Escrito por: Dione AS

Fonte:https://diariodocomercio.com.br/

Artigo anteriorDistribuidora de combustível Ale amplia atuação em Minas Gerais
Próximo artigoDonos de postos reclamam do aumento de preços por distribuidora
O Blog Brasil Postos é a maior fonte de informação de notícias e conteúdos para o segmento de postos de combustíveis e lojas de conveniência. Cerca de 75% dos gestores de postos de combustíveis acessam a plataforma do Portal Brasil Postos pelo menos uma vez por mês.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here