Os diversos estudos sobre o uso da cor, produzidos ao longo do tempo (desde 1810 com Goethe), nos mostram que ela pode influenciar nossa percepção, nosso humor e até mesmo o nosso comportamento.
Cores frias e quentes, claras e escuras, neutras e vibrantes podem passar sensações de frescor, intimidade, sofisticação, jovialidade, calma, agitação…
Portanto, no ponto de vendas, podemos tomar partido desta influência para reforçarmos o valor da marca, induzir o entendimento de para qual público aquele espaço busca atender e dos tipos de produtos que ali são oferecidos.
Sabemos que o cinza médio, a cor mais confortável ao olhar humano, promove uma sensação de equilíbrio. Assim, devemos buscar esta harmonia na composição entre as cores, ou seja, uma mistura que produza a anulação de seus matizes, alcançando o cinza médio.
Complexo? Nem tanto. Fácil? Nem sempre.
Por isso, recomendamos um pouco de estudo sobre cores antes de aplicá-las em espaços ou peças de comunicação.
Pode-se achar que repetir as cores institucionais (aquelas da marca), nos ambientes ou nas peças de comunicação seja uma boa saída. Pode parecer confortável a quem está aplicando, mas pode gerar cansaço, pelo excesso de uso, para quem está observando e não esclarece a hierarquia da comunicação, tão importante ao bom entendimento.
Nossa recomendação, neste caso, é deixar as cores da marca para a marca. No entanto, podemos ver em muitos casos, que a aplicação de apenas uma das cores que a compõem (geralmente em um outro tom), quando usada de maneira adequada, pode ser uma boa solução.
Nos espaços podemos trabalhar com tons (claros e escuros, saturados ou não) e/ou com contrastes, que aliados aos diversos tipos de texturas poderão produzir a riqueza de sensações esperadas.
Lembrando-se que, a toda aplicação corresponde um conceito, um raciocínio, que sustenta e dá coerência ao uso. Para o material de ponto de vendas, sugerimos a utilização de outras cores, que não as da marca, procurando o uso de contrastes, para tornar as peças de comunicação mais visíveis.
Aqui vão algumas dicas:
1. O contraste entre cores vivas destaca-se quando o preto e/ou o branco fazem parte da composição;
2. O contraste entre claro e escuro explora o uso da luminosidade e valor tonal das cores;
3. O uso de cores complementares, normalmente, faz com que ambas se anulem;
Enfim, o assunto é vasto e tem sua complexidade, mas lembramos uma regra de ouro: menos é mais! Forte abraço e boa sorte!
Qualquer dúvida, estamos à disposição nos contatos abaixo. Obrigada e até a próxima semana!
Juliana Castilho – arquiteta | Contato: [email protected] 21.996199883 | https://goo.gl/VHMcam
Flávia Musso – designer | Contato: [email protected] 21.987614788 | https://goo.gl/WwH7ak
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