? E não adianta criarmos desculpas, pois atualmente encontramos soluções acessíveis até para os menores dos varejistas.
Muitas vezes, o negócio é rentável, mas pode ter certeza que vendas são perdidas e o giro se perde nas falhas, que ficam ocultas e entranhadas no dia a dia da operação.
? Em matéria anterior, citei o fantasma que assombra o canal de lojas de conveniência.
Chama-se adega.
Não é à toa que estamos ficando para trás dessa nova modalidade de varejo de proximidade.
Não me lembro de um setor, ou modalidade que nos trouxe uma perda tão significativa de vendas, isto porque quase 60% das vendas de uma loja de conveniência tratam-se de bebidas.
A insistência do ganho imediato e a falta de planejamento do negócio revelam o fato de estarmos perdendo tantas vendas.
Parte do problema culpo o nosso próprio setor, que não está pulverizado, isto é, a concentração do mercado está com apenas três grandes players o que nos faz evoluir lentamente.
A dificuldade por parte das grandes companhias de petróleo em praticar os novos conceitos, que o mercado atual exige, junto a seus revendedores, impede muito a evolução do setor.
❌ Assessores que possuem alto nível acadêmico, mas baixo entendimento do negócio, postos e c-store, não são capazes de implantar o know how necessário.
Em um mundo competitivo, onde ocorrem diariamente transformações, não podemos nos permitir ficar parados. O mercado vem sendo invadido por grandes redes de varejo, que focam no varejo de proximidade, ofertando um mix mais completo e mais dinâmico.
O fato de gigantes se destacarem no pós covid-19 está relacionado ao acesso fácil a tecnologia de ponta e seus recursos financeiros ilimitados. Não tenham dúvidas de que nos grandes estudos desses monstros do varejo nós aparecemos como concorrentes.
Outro fato que não podemos deixar de lado, e que é uma realidade, é o posicionamento de grandes indústrias, que perderam vendas durante a pandemia. Agora, elas se colocam em uma nova modalidade que se chama direct to consumer (em tradução livre, direto ao consumidor).
Lojas de marca própria oferecem seus produtos diretamente ao cliente final, tirando, dessa maneira, nossa competitividade.
O comerciante de porte pequeno de varejo de proximidade tem sido devastado durante a pandemia. Devido à crise, o cliente está com pouco dinheiro no bolso, portanto, escolherá com sabedoria onde irá gastá-lo.
Mais do que nunca, neste momento de crise mundial, temos que nos reinventar. E como sempre digo, a solução do seu negócio está dentro da sua loja de conveniência. Use e abuse da criatividade, aproveite o volume de pessoas que o posto traz para o seu negócio. Temos nas mãos os melhores pontos comerciais do mundo.
Sabemos que não está fácil de manter o giro do negócio no todo por conta do aumento do combustível, mas dedique uma parte a essa belezinha, que se chama loja de conveniência. O nosso estimado portal Brasil Postos oferece diversos cursos relacionados ao setor.
+++ SAIBA MAIS : Loja de Bebidas – O Fantasma que Assombra as Lojas de Conveniência
Prometo rechear esta coluna com uma série de informações e dicas relevantes ao varejo de proximidade.
Nos próximos meses, vamos abordar tudo que gira em torno desse segmento maravilhoso, que cresce continuamente no país e pelo mundo.
Dicas quentes e exclusivas, não somente do canal de c-store, mas de tudo que tira venda do nosso amado canal de lojas conveniência. Abordaremos assuntos relevantes como: operação, food service, retalhismo de varejo, fornecedores, equipamentos e claro com muitas pitadas de Gastronomia.
Forte abraço, Chef Luiz Borba