Rede crescerá com lojas de 15 a 250 metros quadrados, incluindo formatos de autoatendimento, sem funcionários e com investimento a partir de R$ 150.000,00.

O Carrefour anunciou sua próxima estratégia para competir na guerra pelo varejo de proximidade: franquias do Carrefour Express, modelo de minimercados do grupo.

Carrefour Express começará a crescer com franquias
A bandeira, que está no Brasil desde 2014 e hoje tem 151 lojas, passará a crescer com a ajuda de empreendedores que têm interesse em se tornar franqueados e com conversões de minimercados independentes já existentes.

A empresa não abre a expectativa de unidades que pretende ter até o final do ano. O formato será oficialmente lançado na próxima quarta-feira (28/6), na ABF Franchising Expo.

De acordo com João Gravata, diretor de proximidade do Carrefour, o plano já vinha sendo traçado pela empresa há alguns anos, mas foi interrompido pela pandemia. Globalmente, o Carrefour já atua com franquias, e o plano era trazer o modelo para o Brasil para acelerar o crescimento.

“O Express está no Brasil há quase dez anos. Durante esse período pudemos conhecer melhor o mercado, ter uma ideia mais ajustada. Atualmente temos lojas de rua, de shopping, condomínios e ambientes corporativos, de 15 a 250 metros quadrados. A experiência nos possibilita ir para o franchising com um melhor entendimento do que podemos oferecer ao candidato a franqueado”, diz.

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Atualmente, o cenário do mercado de proximidade é diferente de antes da pandemia, principalmente nos grandes centros urbanos, com a ascensão dos minimercados autônomos e a chegada no final de 2020 da rede mexicana Oxxo, operada pelo grupo Nós, uma joint-venture entre Raízen e Femsa, que já soma mais de 300 unidades no estado de São Paulo.

De acordo com Gravata, essa análise mercadológica foi feita há alguns anos, prevendo o “crescimento de concorrentes”, e atualizada de acordo com a realidade atual. “Atualizamos os estudos que fizemos e decidimos colocar em prática agora, por entender que é um momento que o mercado voltou a funcionar.”

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Na visão do especialista Luiz Alberto Marinho, sócio-diretor da Gouvêa Malls, a estratégia do Carrefour evidencia a necessidade da empresa de ampliar presença e relevância na briga pelo varejo de proximidade, principalmente com o avanço de concorrentes, e pode ajudar a marca a chegar a pontos ainda inexplorados, com a ajuda de franqueados.

“Vale lembrar que nas grandes cidades muitas pessoas passaram a trabalhar em suas residências, o que valoriza ainda mais as lojas de vizinhança. Além disso, em cidades como São Paulo, é significativo o volume de lares unipessoais, onde a compra de conveniência predomina”, afirma.

Investimento a partir de R$ 150 mil

A ideia do Carrefour é crescer com diversos portes de franquia sob a bandeira Express: desde o mercadinho autônomo até pontos convencionais, com atendentes e 250 metros quadrados, que hoje é o tamanho máximo de uma operação própria.

Atualmente, a rede tem 24 unidades autônomas instaladas em condomínios, e Gravata diz que esse seria o “modelo de entrada” da operação de franquia, com um investimento inicial a partir de R$ 150 mil.

Para os demais formatos, há estimativas maiores de investimentos, que vão depender de reformas, adaptação do ponto, capital de giro, entre outros cálculos.

Conversão de bandeira

Além das franquias novas, o Carrefour também está de olho na conversão de minimercados independentes. Nesse formato, estabelecimentos comerciais prontos podem se tornar uma franquia do Carrefour Express, ser abastecido pelo grupo e passar a fazer parte da rede. Gravata comenta que essa “virada de bandeira” pode demandar um investimento inicial menor, uma vez que a estrutura física já existe, mas a avaliação pode ser feita caso a caso.

São Paulo é prioridade

A princípio, o plano é crescer na Grande São Paulo. “Temos espaço para crescer na região. Depois disso vamos para outros centros urbanos. A lógica obedece a dois princípios: potencial do mercado e centrais de distribuição do Carrefour presentes nessa região.”

O abastecimento das franquias será feito pelo próprio grupo, e o executivo afirma que o processo não deve encarecer produtos. “Já tínhamos na operação própria e adequamos a uma realidade de entrega para o franqueado. É um modelo que funciona muito bem, tem uma avaliação interna de entrega bastante positiva.” Ele não detalhou como vai funcionar a política de compras das franquias.

Nos próximos anos, a ideia é ir para cidades que tenham centros de distribuição instalados do Carrefour, como Rio de Janeiro e Recife. “Naturalmente, a velocidade vai se dar a partir da aceleração de São Paulo e do mapeamento dos cadastros de análises”, afirma Gravata.

Apesar de ser uma raridade, o Carrefour não navegará sozinho nesse mercado. Entre os supermercados, apenas a rede Dia operava com franquias no Brasil até o final do ano passado, segundo a base de cadastro da Associação Brasileira de Franchising (ABF). A marca contava com 612 unidades em 2022 (18,4% a menos do que em 2021), e que estava em um momento de reestruturação.

Fonte: https://revistapegn.globo.com/

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