A venda de bebidas alcoólicas representa, em média, boa parte do faturamento das lojas de conveniência. No entanto, sua comercialização neste tipo de estabelecimento é alvo de grandes controvérsias. Muitas cidades criaram leis próprias para desestimular a venda de bebidas alcoólicas em lojas de conveniência com a justificativa de que a maior parte de seus consumidores é motorista e, conseqüentemente, bebida com direção não combinam. No entanto, a restrição de vendas de bebidas alcoólicas pelos postos e lojas de conveniência não resolve o problema de embriaguez na direção. Afinal, é possível consumir bebidas alcoólicas em qualquer outro local, como bares e restaurantes, e depois sair dirigindo. Atribuir a responsabilidade por este tipo de problema aos postos e lojas de conveniência é, no mínimo, ter uma visão estreita desta situação. Dados de uma pesquisa realizada pelo Instituto Ibope em 2005, demonstram que apenas 1% do consumidor que compra bebida alcoólica em lojas de conveniência bebe no local.
Já as margens de vendas de cigarros são baixas, girando em torno de 9%, mas o produto é um chamariz para que o cliente entre na loja e acabe comprando mais, segundo pesquisa. Além disso, é preciso que o estabelecimento comercial tenha responsabilidade ao vender o produto, que é proibido para menores de 18 anos.