Desde que que a nova controladora da BR Distribuidora assumiu o comando com foco na transformação da antiga petroleira em empresa de mercado focada em energia temos acompanhado a divulgação de aquisições, parcerias e lançamentos de produtos inovadores. 

Veja as notícias que foram divulgação na última semana: 

1️⃣Vibra Energia, ex-BR Distribuidora, anuncia joint venture de comercialização de etanol com Copersucar

Vibra irá adquirir da Copersucar 49,99% do capital social da ECE pelo valor de R$ 4,999 milhões, mantendo a Copersucar participação de 50,01%. Leia mais aqui.

2️⃣ Fintech oferece saque em lojas de conveniência de postos de combustíveis

O acordo é resultado da participação da fintech no Desafio de Startups BR Distribuidora. A fintech Sled fechou acordo com a Vibra Energia — novo nome da BR Distribuidora — para oferecer saques nas lojas de conveniência da rede de postos de combustível. A parceria começa este mês em 20 unidades da BR Mania, mas deve chegar a mil lojas até o fim do ano e a quase 2 mil até março. Os consumidores poderão realizar saques com cartões de débito e pré-pago, em valores de R$ 20 a R$ 200, diretamente nos caixas de atendimento.

O acordo é resultado da participação da fintech no Desafio de Startups BR Distribuidora. “O Sled Saque nasce como alternativa para o brasileiro, que ainda depende muito do dinheiro físico em um cenário em que ele está cada vez menos disponível”, diz Anderson Locatelli, CEO da Sled, que antes se chamava Troco Simples.

Inicialmente o serviço está disponível para os 60 milhões de usuários de cartão Mastercard, mas a Sled está negociando com outras bandeiras. A disponibilidade também depende da homologação por parte dos bancos dos quais os consumidores são clientes. Da primeira etapa, participam instituições como Original, Inter e PicPay. “A Vibra tem mais de 8 mil postos, nossa pretensão é chegar a todos, mas é difícil estabelecer um prazo”, afirma.

3️⃣Vibra Energia assina memorando com Prisma Capital para criação de fundo imobiliário

Vibra Energia , ex-BR Distribuidora, informou nesta segunda-feira (30) que celebrou um memorando de entendimento (MoU) com a Prisma Capital para a criação de um fundo imobiliário.

O fundo receberá aporte de imóveis da Vibra, todos eles postos com a bandeira Petrobras e avaliados em R$ 643,8 milhões. A monetização dos ativos deve ocorrer em três etapas: primeiro, haverá o aporte dos imóveis no fundo pela Vibra, com a posterior aquisição de 15% das quotas pela Prisma, que assumirá a gestão operacional da carteira do fundo. Depois, haverá a possibilidade de monetização imediata de parte dos imóveis, antes mesmo do aporte no fundo, via venda direta aos atuais operadores dos postos. Por fim, o fundo deverá ser listado no mercado e oferecido a investidores e público em geral através de uma oferta pública. Segundo a Vibra, a assinatura do memorando representa uma etapa importante no processo de desmobilização de sua carteira de imóveis.

“Trata-se de uma operação inovadora no mercado brasileiro, com capilaridade nacional, englobando o aporte e a gestão profissional de uma carteira de até 238 imóveis”, disse a distribuição de combustíveis.

A conclusão da operação está condicionada à negociação e assinatura dos instrumentos definitivos pelas partes e sua aprovação pelas respectivas instâncias societárias competentes, bem como demais condições precedentes usuais desse tipo de operação.
4️⃣ Vibra faz parceria com ZEG Biogás no mercado de biometano

Vibra Energia (BRDT3), antiga BR Distribuidora, firmou parceria, no dia 30 de agosto, com a ZEG Biogás para o desenvolvimento conjunto do mercado de biometano, que nada mais é que um gás oriundo do biogás, redutor de gases poluentes na atmosfera.

Conforme as informações repassadas ao mercado, o acordo de cooperação entre as empresas busca impulsionar o desenvolvimento de tal mercado no Brasil, levando aos produtores soluções tecnológicas para a fabricação de biometano a partir de subprodutos do processo industrial que origina o etanol.

O plano combinado entre as duas empresas no segmento de biometano deve funcionar da seguinte maneira:

A expertise da ZEG na produção de biometano, com tecnologia própria que conta com a melhor solução em biodigestor para vinhaça do mundo, e do outro, a capacidade da Vibra de acessar os principais produtores de açúcar e etanol do Brasil, que utilizará sua capacidade comercial para acelerar a introdução do biometano no mercado.

“A Vibra pretende viabilizar para as mais de 300 usinas de etanol pertencentes aos 60 grupos industriais com os quais se relaciona uma solução ambientalmente adequada que, a partir da vinhaça e efluentes de seus processos produtivos, contribui para melhoria na produtividade do solo, com a consequente melhora dos resultados operacionais das usinas”, destaca o comunicado.

NOVO POSICIONAMENTO

Dentro do reposicionamento da Vibra no mercado, o presidente da Vibra Energia, Wilson Ferreira Júnior destaca que o novo planejamento estratégico deve trazer a visão da companhia sobre a transição energética e os seus impactos sobre os produtos comercializados pela empresa.
Ele afirma que, num primeiro momento dessa transição, combustíveis fósseis como diesel e óleo combustível tendem a ser substituídos, pelos consumidores industriais, por exemplo, por gás natural e energia renovável.

“Queremos estar bem posicionados nos energéticos que serão os sucessores de curto e médio prazos na transição energética [como energia e gás], mas também daqueles que no longo prazo também vão vir, como hidrogênio verde, biometano… Para cada uma dessas iniciativas vamos ter participação para podermos ser fornecedores desses combustíveis, seja qual for a necessidade do cliente, esteja onde ele estiver”, disse.

A companhia já comprou uma comercializadora de energia, a Targus. No mercado de gás, a intenção é sair do segmento de distribuição, vender a concessionária capixaba ESGás em 2022, e concentrar a atuação na comercialização de gás e na distribuição de gás natural liquefeito (GNL). “Não queremos ser um ‘player’ de negócio regulado.”

Nesse processo de transição, a empresa mira oportunidades de aquisição. Segundo Ferreira Júnior, a Vibra tem hoje uma “posição financeira confortável” e se vê como uma consolidadora do mercado de energia.

“Trata-se de um mercado que tem muitos ‘players’. É um negócio tipicamente de escala, deve haver uma consolidação e a companhia vai se colocar disposta a participar desse processo de consolidação”, complementou.

Com a Targus, a Vibra avalia oferecer a sua rede de postos a possibilidade de autoprodução de energia. “Estamos fazendo um conjunto de ofertas para alimentar esses postos com energia renovável, solar ou eólica, fruto de contratos via Targus, de tal maneira que o posto possa reduzir sua conta de energia e que tenha energia renovável na sua instalação”, disse.

A Vibra também toca algumas iniciativas de desinvestimentos. A empresa quer se desfazer de 20 a 25 ativos logísticos e espera levantar cerca de R$ 1 bilhão com a venda, compartilhamento e desmobilização das bases que já não lhe interessam mais. Ferreira Júnior disse, porém, que a Vibra continuará a investir em infraestrutura. “Queremos ampliar nossa vantagem competitiva logística.”

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