A falta de segurança tem sido o principal motivo de reclamação dos funcionários de postos de combustíveis de Teresina. A situação ocorre também em vários municípios do Piauí.
Segundo informações, 81% dos postos de combustíveis do Piauí descontam prejuízos de assaltos dos salários dos frentistas. A maioria desses trabalhadores se sente injustiçados, pedem demissão e procuram oportunidades em outros ramos de trabalho.
Segundo Sebastião Oliveira, presidente da Federação Nacional de Frentistas, essa medida adotada por empresários é ilegal.
“Os trabalhadores já ganham pouco, e muitos empresários fazem isso. Eles estipulam um limite no salário dos frentistas e descontam”, disse Sebastião Oliveira.
Dos 721 postos de combustíveis registrados no Piauí, 590 foram apontados por desrespeitar a legislação trabalhista. Para tentar acabar com esse problema, novas medidas serão tomadas.
“Nós vamos acionar o Ministério Público para que ele seja parceiro nosso contra esse abuso, e tentar evitar essa situação caótica”, declarou Sebastião Oliveira.
No Piauí, 2.400 frentistas estão no mercado de trabalho, desse total, 1.100 atuam em Teresina, porém este número tem diminuído. Por conta do grande número de assaltos, entre os meses de junho e dezembro de 2014, mais de 300 pedidos de demissão foram registrados na Confederação Nacional dos Frentistas.
Fonte: http://www.meionorte.com/