Em um processo no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que apura a cartelização de preços nas bombas, o presidente do Sincopetro, sindicato que representa os donos de estabelecimentos, afirmou que, juntas, as distribuidoras Shell, Ipiranga e BR, reunidas num dito “sindicato” chamado Sindicom, é que ditam os preços dos produtos com o intuito de tirar concorrentes do mercado; no documento de 207 páginas apresentado ao Cade, o Sincopetro afirma que 83,88% do mercado de distribuição está nas mãos do Sindicom.
Os postos de gasolina resolveram abrir uma guerra contra as distribuidoras de combustíveis.
Em um processo no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que apura a cartelização de preços nas bombas, José Alberto Paiva Gouveia, presidente do Sincopetro, sindicato que representa os donos de estabelecimentos, afirmou que, juntas, as distribuidoras Shell, Ipiranga e BR, reunidas num dito “sindicato” chamado Sindicom, é que ditam os preços dos produtos com o intuito de tirar concorrentes do mercado.
Desde 2015 tramita no Cade processo por formação de cartel contra o Sincopetro devido a uma entrevista de seu presidente que, segundo a ação, teria alertado e orientado os proprietários sobre o aumento a ser praticado. Em sua defesa, o sindicato denunciou a formação de cartel entre as distribuidoras.
LEIA TAMBÉM: Quais as DORES você enfrenta na gestão do posto?
No documento de 207 páginas apresentado ao Cade, o Sincopetro afirma que 83,88% do mercado de distribuição está nas mãos do Sindicom. A entidade teria sido criada apenas para abrigar as grandes, alijando as demais distribuidoras “que foram obrigadas a criar uma entidade própria que as representasse, o Brasilcom”.
“O estatuto do Sindicom, em seu artigo 1º, evidencia o objetivo de proteção de seus membros e coordenação do setor, reforçando a prova de cartelização”, diz o Sincopetro.
O Conselho entendeu que as acusações não poderiam ser investigadas no mesmo processo contra o Sindipetro, mas orientou que fosse impetrado um novo processo autônomo contra as distribuidoras do Sindicom.
Arquivo da Defesa: SINCOPETRO_Defesa
FONTE: Brasil 247