Multiplicam-se relatos de condutores que desistiram do serviço em razão da alta nas bombas.
Os aplicativos de transporte de passageiros salvaram as contas de Rafael de Souza, logo após o jovem, de 26 anos, perder o emprego de vigilante. Ao ser desligado da antiga empresa, financiou um carro seminovo e cadastrou-se na Uber e na Cabify. Em setembro de 2017, também passou a rodar pela 99. O novo trabalho chegou a render-lhe R$ 3 mil líquidos por mês, mas os sucessivos reajustes no preço da gasolina no Distrito Federal corroeram seus ganhos. Com uma margem de lucro 50% menor, decidiu abandonar o serviço este ano.
“Ficou inviável. Antes, conseguia tirar o suficiente para manter minhas despesas em dia. Com a gasolina a R$ 4,20 [alguns estabelecimentos cobram mais] e o desgaste maior do carro – pois rodava, em média, 10 mil quilômetros por mês –, reduziu muito minha lucratividade”, lamentou.
Rafael não foi o primeiro motorista de app golpeado pela alta dos combustíveis. Apesar de as empresas se recusarem a fornecer dados de condutores descadastrados, em grupos de WhatsApp multiplicam-se relatos de homens e mulheres que resolveram buscar outras fontes de renda.
Fonte: Metrópoles
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