Confira o desempenho do setor de combustíveis durante o mês de junho em relação ao volume de vendas e aos preços praticados

Diariamente a Aprix acompanha o mercado de combustíveis nacional por meio do monitoramento de volumes e preços de todas as regiões brasileiras.

Este trabalho nos permite não somente acumular um volume de dados cada vez maior sobre o setor, mas também reunir informações relevantes e atualizadas. A partir deste material, a Aprix desenvolve relatórios de inteligência sobre o mercado.

Com base nestes relatórios, o Aprix Journal realizou uma síntese de como o mercado de combustíveis nacional se comportou durante o mês de junho. Confira:

Volume

Em relação ao agregado de gasolina, diesel, etanol e GNV, o volume total abriu a primeira semana de junho com -14%. Na segunda semana do mês, este percentual aumentou 2.8 pontos percentuais (p.p), atingindo uma taxa de -12%. Porém, na terceira semana de junho, essa porcentagem retornou ao valor do início do mês, isto é, -14%, o que representou uma queda de -1.6 p.p. em comparação à semana anterior. Ao final do mês, na última semana, o volume total de vendas deu uma suave aumentada de 0.3 p.p., fechando, então, em -13%.

Considerando o volume por combustível e comparando com o volume registrado no período pré-crise, o diesel continua sendo o combustível com o melhor nível de recuperação. Muito semelhante à dinâmica de maio, o volume de vendas de diesel iniciou junho com 6% e finalizou com 12% de variação. Já a gasolina, apresenta eventuais aumentos, como na segunda semana de junho quando fechou em -9%, porém permanece estável, tendo fechado em -15% em maio e em -14% em junho. O etanol segue em queda desde maio. O combustível iniciou o mês em -37% e encerrou em -41%.

Visualizando o volume por distribuidora, a Raízen deixou de apresentar o melhor desempenho tanto em relação ao agregado de gasolina e etanol.

Neste quesito, a BR Distribuidora se sobressaiu ao iniciar o mês em -10% e finalizar em -13%, enquanto a Raízen iniciou em -15% e concluiu em -16%.

O pior desempenho quanto ao agregado de gasolina e etanol foi observado na Ipiranga, ao iniciar o mês em -32% e fechar em -34%. Porém, a distribuidora obteve destaque quanto ao diesel, ao iniciar o mês em 1% e finalizar em 10%. De todos os modos, a Raízen seguiu apresentando o melhor desempenho em relação ao diesel, ao iniciar o mês em 7% e concluir em 12%.

Por fim, considerando a relação de volume por estado, Goiás se destacou entre os outros estados analisados até a terceira semana de junho.

Na primeira semana, o estado fechou em -6%; na segunda, em 0%; na terceira, em -9%; e finalizou em -13%. Durante todo o primeiro trimestre de 2021, Goiás permaneceu no posto de estado com melhor performance em termos de volume de vendas. Porém, na última semana de junho, este lugar foi dado ao Rio Grande do Norte que ultrapassou Goiás por apenas 1 p.p.. Enquanto isso, São Paulo permanece com o pior desempenho entre os estados analisados, ao iniciar o mês em -28% e concluir em -25%.

Dinâmica de preços

Maio representou um mês de aumentos nos preços tanto da gasolina quanto do diesel e em junho não foi diferente. Em relação à gasolina comum, foi registrado um aumento de 4.4 centavos entre o início e o final do mês. No caso do diesel, o aumento registrado neste período foi de 2.6 centavos.

Em relação à dinâmica de preços por região, o valor da gasolina comum sofreu aumento em todas as regiões, porém, a maior variação ocorreu no norte, ao iniciar o mês com um preço médio de R$5,441 e concluir com R$5,835.

Com menor variação, o centro-oeste permaneceu durante todo o mês com o maior preço médio, tendo sido registrado na última semana o valor de R$5,912. Assim como a gasolina comum, o preço do diesel aumentou em todas as regiões, com exceção ao centro-oeste.

Com menores variações, o preço médio do diesel aumentou no Brasil inteiro.

O maior valor registrado durante o mês foi na região norte, na última semana de junho, e o menor preço foi na região sul, na terceira semana. Por fim, o preço do GNV permanece estável em todas as regiões, sofrendo apenas um leve aumento no sudeste.

O relatório também apresenta análises adicionais sobre as margens retidas na cadeia de produção de gasolina e diesel, bem como acerca do mix de gasolina comum e aditivada apresentado por cada distribuidora.

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Fonte: Aprix Journal

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