Continuando o processo de recuperação iniciado no segundo semestre do ano passado, o mercado brasileiro de lubrificantes fecha o semestre com um volume de 736.688 m3, representando alta de 24,7% comparativamente ao mesmo período de 2020, e crescendo também 9,1%, em relação a 2019.
Com recorde histórico batido nos meses de fevereiro e março, o volume mensal volta a um patamar ainda um pouco maior do que a média mensal dos últimos anos.
? A recuperação de junho (118.745 m3) em relação a maio (115.566 m3) se deu principalmente no segmento de carros de passeio.
? Outros segmentos como o marítimo e o de pulverização agrícola também estiveram em alta, mas sem um impacto grande no total devido à baixa participação no mercado total.
? A Iconic continua liderando o mercado com uma participação de 18,6%, seguida pela BR com 16,0%, A Moove (Cosan) com 13,8%, a Shell com 11,5% e a Petronas completando a lista dos TOP 5, com 8,6%. Depois vemos YPF, Energis8, Quaker, Castrol e Total completando o grupo das 10 maiores empresas, em volume de vendas.
Os óleos básicos
O mês de junho apresentou uma queda na importação de óleos básicos, o que pode ser considerado um movimento natural, após o grande volume importado nos primeiros meses do ano. No total, as importações foram de 473.359 m3, no primeiro semestre de 2021, representando praticamente a metade do mercado nacional, que se situou em 943.017 m3.
Produzido nas refinarias nacionais, tivemos um total de 464.679, com 88% desse volume produzido pela REDUC no Rio de Janeiro, e os 12% restantes na Lubnor, no Ceará.
A indústria do rerrefino contribuiu com 128.516 m3., equivalendo a 14% do mercado.
Fonte: Portal Lubes