08/08/2019 – A Petrobras modificou, novamente, o formato de divulgação de possíveis reajustes de gasolina e de diesel nas distribuidoras. A empresa informará o preço praticado nos 37 pontos de suprimento do mercado brasileiro, para a gasolina, o diesel S10 e o diesel S500, em reais por metro cúbico. Antes, a companhia informava o preço em reais por litro.

A companhia também não informará mais o acréscimo médio, ou o decréscimo médio, por litro no país nas distribuidoras, quando ocorrer alta ou queda nos preços dos produtos, respectivamente. Quando houver reajuste a empresa atualizará, em seu site, a tabela de preços dos combustíveis com preço novo, constando a data mais recente, ao lado do preço anterior.

A empresa informou também que não haverá mais divulgação antecipada dos preços novos dos combustíveis nas distribuidoras. Assim, quando ocorrer reajuste, a Petrobras informará o preço atualizado no dia da vigência do preço. Os anúncios dos novos preços, quando ocorrerem, devem ser pela manhã.

Ao ser questionada sobre o porquê das mudanças, a Petrobras informou que atende resolução nesse sentido da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), informada no início de julho.

Em 31 de julho, a empresa anunciou altas de 4% no preço da gasolina e de 3,75% no preço do diesel. Em 1º de julho a companhia informou nova revisão na periodicidade de reajustes nos preços dos combustíveis, que passarão a ser realizados sem periodicidade definida.

Há quase dois meses, a empresa já tinha anunciado mudanças em seu formato de divulgação de reajustes nos preços de gasolina e diesel. Em meio à retomada do debate nacional sobre os preços praticados pela estatal, frente às ameaças de uma nova greve dos caminhoneiros, a estatal passou a divulgar em seu site preços praticados pela empresa, à vista, nos 37 pontos de suprimento do mercado brasileiro.

Desde a adoção de novo formato na política de ajuste de preços em 2017, a gasolina acumula alta de 30,82% de preço, nas refinarias. Já o diesel acumula aumento de 54,52%.

Fonte: Valor Econômico
Texto extraído do boletim SCA

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