Empresários de postos de combustíveis estão relatando elevação no preço dos produtos por parte das companhias distribuidoras em relação à semana passada, especialmente os estabelecimentos independentes (bandeira branca).

Além do aumento nos valores dos combustíveis em mais de R$ 0,50 o litro, os postos sem bandeira estão enfrentando escassez de produtos.

O Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no Estado do Rio Grande do Sul (Sulpetro), entidade que representa o setor no Estado, mostra preocupação com o ocorrido. “Na nossa visão, as distribuidoras estão segurando os estoques devido às indefinições do novo governo quanto à cobrança de PIS/Cofins e ‘reprecificando’ as margens de lucros”, avalia o presidente do Sulpetro, João Carlos Dal’Aqua.

Ele refere-se ao fato de o governo federal ainda não ter decidido se prorroga ou não a isenção dos impostos federais sobre combustíveis. “As companhias estão querendo maximizar seus resultados, neste final de ano, e já antecipando uma possível subida de preços a partir de janeiro de 2023”, projeta Dal’Aqua.

O aumento ocorre antes do previsto.

Fonte: Correio do Povo

Gasolina fica mais cara nos postos de Minas na virada do ano; entenda por quê

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo (Minaspetro) afirma que responsabilidade pelo aumento é das distribuidoras

O motorista provavelmente encontrará combustível mais caro nos últimos dias de 2022, segundo alerta o próprio Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro). “O que temos visto nas últimas 24 horas é que houve uma alta na demanda por causa das festas de fim de ano e as distribuidoras subiram os preços de venda para os postos”, diz o sindicato, em nota divulgada nesta sexta-feira (30).

O sindicato também aponta que há uma investigação em curso sobre problemas de bombeio de combustível da Petrobras para as distribuidoras e menciona o aumento do custo de produção do etanol nas últimas semanas. A alta afeta não somente o álcool, mas também a gasolina, que, nos postos, tem uma mistura de 27% do combustível.

A nota finaliza eximindo os postos da responsabilidade sobre as altas e avisando que pode haver ainda mais aumentos a partir de domingo (1º).

“Os postos não são os responsáveis pela atual elevação de preços e não iremos aceitar a culpa do aumento da virada do ano. O reajuste se deve aos repasses das distribuidoras e já estamos antecipando que as companhias, provavelmente, seguirão a mesma estratégia para o dia 1° de janeiro”, conclui.

A reportagem procurou o Sindicato das Empresas Distribuidoras de Combustíveis do Estado de Minas Gerais (Sindiminas) e aguarda retorno.

Além da alta nos últimos dias do ano, o consumidor pode se preparar para um aumento assim que os impostos federais sobre os combustíveis voltarem a ser cobrados, em janeiro. O PIS/Cofins e a Cide foram zerados ao longo do segundo semestre deste ano, por decisão do governo federal, mas devem voltar a ser cobrados normalmente, pois o governo atual não prorrogou a medida e o novo governo sinalizou que não deve mantê-la. O Minaspetro estima que o aumento possa ser de até R$ 1 por litro para a gasolina, R$ 0,50 para o etanol e R$ 0,40 para o diesel.

Fonte: O Tempo

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Gasolina dispara nas distribuidoras: preço aumenta de R$ 4,07 para R$ 4,40 e produto está em falta

Ainda não há risco de desabastecimento

Ainda não se fala em risco de desabastecimento, mas os postos de gasolina de São Luís vêm enfrentando, desde quarta-feira (29), dificuldades para comprar gasolina a fim de manter seus tanques abastecidos para o feriadão de Ano Novo. Não bastasse a burocracia para se concretizar vendas, o preço do combustível nas empresas de distribuição, sem nenhuma justificativa, aumentou de R$ 4,07 para R$ 4,40, e a tendência é de um aumento ainda maior a partir da próxima semana.

“Pode esperar, a partir de segunda-feira (02 de janeiro de 2023), a gasolina vai estar custando em alguns postos mais de R$ 5,00”, diz um empresário do setor, para quem os distribuidores estão especulando, apostando na elevação dos preços com o fim da desoneração dos impostos federais, ou seja, querem estocar o produto com preço antigo e depois vender com o reajustado.

Um diretor do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Maranhão (Sidcombustiveis) confirma a dificuldade para aquisição do produto, principalmente por parte dos postos sem bandeira, que não têm fornecedor fixo. Para esse dirigente sindical, quando aumentar na bomba a culpa novamente vai cair sobre os donos de postos.

Ele não acredita que haverá falta do produto nas Revendedoras, mas não descarta filas, até porque o consumidor está sendo bombardeado pelos veículos de comunicação sobre os aumentos que poderão ocorrer com a volta da incidência de impostos federais, principalmente PIS e Cofins, a partir de segunda-feira.

Fonte: Maranhão Hoje

+++ LEIA TAMBÉM: Revendedores de combustíveis contam com marketplace especializado

 

Preço dos combustíveis em SC irão subir em 2023 com a volta dos tributos federais e estaduais

A partir de 1º de janeiro de 2023, o preço médio por litro da gasolina comum, dieses e etanol vai subir nos postos de gasolina em SC

O preço da gasolina comum vai subir a partir de 1º de janeiro de 2023. A informação foi repassada pelo Recap (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Campinas e Região), que informou que o aumento deve ocorrer com o fim da isenção de impostos federais e estaduais. As informações são do portal R7.

Conforme as informações obtidas do R7, um comunicado foi enviado pelo sindicato aos revendedores nesta quarta-feira (28). No documento é feito uma análise do impacto da decisão do novo governo sobre o comércio de combustíveis no país.

Até agora foi mantida a medida que prevê o fim da isenção de impostos federais e demais taxas (PIS/Cofins/Cide), além do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), que é um imposto estadual. Com essa medida, conforme o sindicato, haverá elevação dos preços para os consumidores.

O comunicado assinado pelo presidente do Recap, Emílio Martins, considera que não será tomada imediatamente nenhuma medida para a prorrogação da redução dos valores dos tributos federais, a partir de 1º de janeiro de 2023.

Com isso, “todos os combustíveis estarão com seus preços majorados, em função do retorno desses tributos na composição dos custos de aquisição”, comenta.

Quando houve a isenção dos tributos, em 2022, o preço médio da gasolina teve uma variação de 25,6%, porém, o aumento impactará a inflação logo no começo do ano. A estimativa para o IPCA Amplo (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) para o mês de janeiro era de 0,5% e passou para 1% com os reajustes.

A entidade alertou, ainda, sobre a cobrança do ICMS dos combustíveis, que também irá contribuir para a elevação dos preços em função da majoração da carga tributária. Se considerarmos o retorno do tributo federal e o aumento do ICMS a serem cobrados pelo Estado de Santa Catarina a partir de 1º de janeiro, o valor do aumento será o seguinte:

Estimativa de aumento dos preços dos combustíveis:

Pela decisão do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), o preço do litro da gasolina comum terá um acréscimo de R$ 0,07 e do diesel será de R$ 0,26.

Com a volta dos impostos federais, o PIS, Cofins e Cide, isso eleva o preço do litro da gasolina em R$ 0,69, o litro de diesel em R$ 0,33 e o litro de etanol em R$ 0,24.

Expectativa dos preços:

Havia expectativa de que o novo governo acertasse com o atual, a edição de uma medida provisória (MP) para a prorrogação por um mês da desoneração dos impostos federais sobre combustíveis.

O prazo para o fim da isenção dos tributos, estabelecida pelo governo Bolsonaro em meio à crise da alta dos preços dos combustíveis no mercado internacional, termina no dia 31 de dezembro, véspera da posse do presidente eleito.

Se nenhuma medida for tomada até 31 de dezembro, a cobrança dos impostos volta a partir de janeiro. Os estados também devem aumentar o ICMS da gasolina a partir de janeiro, elevando a pressão.

Na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2023, o governo já previu a prorrogação da redução de PIS/Cofins e Cide sobre gasolina, etanol e GNV com impacto de R$ 34,3 bilhões de perda de arrecadação.

Também está prevista a prorrogação da desoneração de PIS/Cofins de combustível do setor produtivo do diesel, GLP e querosene de aviação, com perda de receita estimada de R$ 18,6 bilhões. A perda de receita estimada total é de R$ 52,9 bilhões.

*As informações são do portal R7.

DF não vai reajustar ICMS de gasolina e etanol, mas aumentará diesel em R$ 0,29

Aumento irá causar impacto nos preços de diversos produtos, especialmente nos supermercados, além de possivelmente incomodar caminhoneiros

Sem contar com os impostos federais, o Governo do Distrito Federal (GDF) não mudará as alíquotas locais do ICMS em 1º de janeiro de 2023, mas adotará novos valores para a base-cálculo. Nas bombas de abastecimento, o aumento deve ser de R$ 0,29 no diesel e às reduções de R$ 0,03 na gasolina e de R$ 0,01 no etanol.

Em 26 de dezembro, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) publicou as novas tabelas para o preço médio e a base cálculo para o ICMS nos combustíveis. Segundo o Sindicombustíveis-DF, mesmo com as alíquotas mantidas, os novos valores de referência levarão aumento do diesel e a redução da gasolina e do etanol.

“Para alterar a alíquota, o GDF precisa da aprovação da Câmara Legislativa. Mas a mudança da base de cálculo causa impacto na cobrança. Para não ser incoerente, adotou a nova base de cálculo. Conseguiu o aumento da arrecadação do diesel e diminuições residuais na gasolina e no etanol”, disse o presidente do Sindicombustíveis, Paulo Tavares, que também é um dos vice-presidentes da Fecombustíveis.

A revisão do ICMS segue no mesmo embalo do fim das isenções de impostos federais sobre os combustíveis, previsto para 31 de dezembro. Segundo o professor de mercado financeiro da Universidade de Brasília (UnB) e economista César Bergo, o aumento do diesel vai encarecer diversos produtos, especialmente nos alimentos.

“Também vai desagradar e atiçar os caminhoneiros. Um aumento de R$ 0,29 não é pouca coisa”, afirmou o especialista. Para Bergo, neste ano, crise dos combustíveis desnudou uma nova realidade: o diesel é mais caro que a gasolina, no Brasil. “O Confaz tomou a decisão com respaldo do Supremo Tribunal Federal (STF)”, lembrou.

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