Canaletas de contenção. A revenda costuma dar pouca atenção a esse mecanismo, no entanto ele desempenha relevante papel para preservação ambiental no empreendimento. São as canaletas de contenção que impedem que os efluentes originários da pista de abastecimento, área de tancagem, troca de óleo e lavação, ultrapassem os limites dos pisos de concreto impermeável, que podem causar degradação ambiental/contaminação através de sua absorção pelo solo.
Imprescindível é a realização da manutenção periódica desses condutores metálicos, uma vez que, devido ao fluxo de veículos e caminhões, sofrem intensa carga em sua estrutura. Neste sentido, devemos observar rotineiramente se os mesmos apresentam-se deteriorados (amassados, tortos), ou dotados de fissuras nas áreas laterais internas, fatores que comprometeriam o direcionamento dos efluentes para a caixa separadora.
A manutenção deve contar ainda com a limpeza básica das estruturas, retirando o lixo, a areia e as demais sujidades depositadas junto às mesmas.
É necessário ainda observar se as tubulações posteriores às canaletas, que dão vazão aos efluentes e direcionam os mesmos para a caixa separadora, estão desobstruídas; em caso contrário, as canaletas transbordarão, ocorrendo o transpasse dos efluentes contaminados. A utilização de peneiras junto às perfurações de absorção dos efluentes é de extrema utilidade, pois, além de facilitar a coleta das sujidades, impedem o entupimento da tubulação de direcionamento.
Recomendamos realizar quinzenalmente um teste de vazão, com corante atóxico, verificando, assim, o estado em que se encontra a drenagem dos respectivos efluentes.
DICA IMPORTANTE:
Comumente verificamos colaboradores lavando/limpando a pista de abastecimento. No procedimento, despeja-se a água na superfície da pista, removendo-a posteriormente com o rodo. Devemos estar atentos para o fato de que, ao empurrar o rodo com violência, a água contaminada depositada sobre a pista de abastecimento ultrapassará os limites da canaleta de contenção, sendo absorvida pelas áreas adjacentes, ficando o solo do entorno passível de contaminação ambiental.
As caixas separadoras de água e óleo retêm o óleo proveniente da lavagem de peças oleosas, respingos ou derramamentos nas trocas de óleo e no abastecimento. Desta forma, a água utilizada nestes processos pode ser descarregada diretamente na rede de esgoto, conforme normas ambientais.
Para atender uma condição favorável, é necessário que a manutenção da caixa seja feita periodicamente, de acordo com a intensidade das operações de cada posto.
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O primeiro passo para verificação das condições da instalação é a inspeção completa a seco das caixas separadoras, quando devem ser observados os seguintes pontos:
a)apresentação para a equipe encarregada da manutenção de todas as partes do Sistema Separador de Água e Óleo (SAO), localizando as tubulações e acessórios.
b)fornecimento de Instruções sobre normas de segurança e limpeza com uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI): luvas, botas, óculos de segurança e roupa adequada.
Em muitas cidades, existem empresas licenciadas para realizar esta operação, sendo o recomendado para atendimento da legislação ambiental.
A operação do Sistema Separador de Água e Óleo sempre deve ser precedida de teste hidráulico e mecânico para uma verificação quanto a sua estanqueidade. Durante a operação normal, os dispositivos de entrada e saída dos SAOs devem ser mensalmente verificados e periodicamente limpos, tais como a câmara que retém sólidos e o reservatório de óleo, cujo resíduo poderá ser descartado para a reciclagem.
Para o acompanhamento da eficiência do sistema, deverão ser feitas análises laboratoriais de óleos e graxas que, conforme o CONAMA 357, devem ficar abaixo de 20 PPM (mg/l).
Não se deve usar detergentes para limpeza nos locais cuja drenagem está direcionada para as caixas separadoras, pois isto pode comprometer a sua eficácia. Neste caso, recomenda-se o uso de produtos desengraxantes não agressivos ao meio ambiente disponíveis no mercado, que podem auxiliar na limpeza sem interferir no funcionamento do SAO. Também é importante observar que as águas servidas nas lavagens de carros carregadas com detergentes devem ter seu próprio sistema de drenagem, independentemente dos demais SAOs. No caso da ausência de uma empresa certificada que execute a limpeza da caixa separadora, deve-se realizar a remoção periódica dos elementos aderentes com jato d’água, para limpeza externa ao SAO.
Além disso, é necessário limpar o cesto coletor, com o objetivo de remover os sólidos e preservar o sistema de tratamento. Atualmente, o mercado já disponibiliza um equipamento simples instalado diretamente no SAO, sem fios, que chama atenção toda vez que a caixa separadora se encontra saturada, otimizando e garantindo as limpezas periódicas.
É importante que o revendedor e seus colaboradores sempre verifiquem as condições das caixas separadoras de água e óleo do posto através de exames laboratoriais, não esquecendo, ainda, a manutenção periódica.
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FONTE: http://sindipetro.com.br/site/canaletas-de-contencao/
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