O contrato de uso da marca BR pela Vibra tem prazo de dez anos e se encerra em 2029.

presidente da Vibra, Ernesto Pousada, disse nesta quinta-feira (29) que se a companhia não chegar a um acordo com a Petrobras para renovar o contrato de uso da marca Petrobras, que acaba em 2029, vai partir para um plano B de desenvolver uma marca nova própria da Vibra.

Ele fez a afirmação no Vibra Investor Day, que aconteceu na quinta-feira (29).

Ainda assim, disse, o “caminho mais relevante” para a empresa seria chegar a um acordo com a Petrobras. Mais cedo, ele havia dito que a renovação do uso da marca Petrobras era uma prioridade para a Vibra, o “desafio dos próximos anos”.

“Isso (renovação) depende dos dois lados. A Petrobras mencionou (em janeiro) que, naqueles termos, não se interessava pela renovação do contrato. Em algum momento vamos engajar uma discussão com a Petrobras, ou a Petrobras vai engajar a discussão sobre o contrato.

Temos um plano B em mãos de desenvolver uma marca da Vibra.

A gente sabe que isso demanda investimento e tempo, mas, ao mesmo tempo, várias empresas já fizeram movimentos semelhantes. Temos marcas fortes dentro de casa. Temos um potencial de desenvolver isso internamente. Ou, no limite, podemos buscar outras marcas também”, disse.

Segundo o executivo, “nos próximos poucos anos”, a discussão vai amadurecer e a Vibra vai poder divulgar o caminho a ser tomado.

Caso a distribuidora não consiga renovar o contrato de uso da marca BR nos mais de 8 mil postos da rede, o plano B será desenvolver a marca Vibra, um movimento já experimentado por outras empresas, observou.

“Depende das duas partes desenvolver a discussão nos próximos poucos anos. A Vibra quer [renovar], mas dentro de determinadas condições”.

Segurança aos revendedores

Sobre a situação dos revendedores, ou seja, os donos dos postos com bandeira Petrobras, o presidente da Vibra lembrou que o contrato de uso da marca vai até 2029, mas depois disso, ainda há outros seis anos para ‘debranding’, ou seja, para que os lojistas deixem de usar a marca de fato.

“Qualquer revendedor que tenha a marca com a gente, ainda tem 11 anos de marca. Não quero minimizar isso, porque é um ponto relevante. Mas não vejo um risco para esse revendedor. Se o contrato for ano que vem, vai poder ficar com a marca por 10 anos, depois 9 anos”, disse lembrando que, hoje, a Vibra nem faz mais contratos com esses prazos, porque constatou que não é uma boa duração.

Segundo o executivo, pesquisas internas apontam maior aproximação do consumidor de postos da Vibra com a marca BR, especialmente em segmentos como lojas de conveniência (BR Mania) e troca de óleo (Lubrax).

Rede de Postos

A companhia anunciou sua estratégia de crescimento para a rede de postos com a oferta de um portfólio completo e soluções integradas em cada revenda para atrair e fidelizar o
consumidor final.

O objetivo é expandir a rede de postos, as marcas franqueadas e gerar crescimento de volume e margem. Uma das estratégias mais fortes adotadas, por exemplo, é embandeirar postos com potencial de crescimento.

A empresa tem a meta também de dobrar a quantidade de lojas BR Mania nos postos nos
próximos anos, chegando a ter presença em mais de 25% da rede, com ganhos de até 16% de volume por cada posto com novas lojas.

O combate à ilegalidade é outro pilar relevante e traz benefícios tanto para a companhia como para o revendedor.

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