Um posto cinquentenário, tradicional do bairro de São Cristóvão, com bandeira BR, sofreu um duro golpe entre os dias 17 de fevereiro e 11 de março.
A falta de rigor da operadora de cartões de pagamento Stone no controle das máquinas POS aprovadas permitiu a liberação do equipamento a um fraudador que registrou uma microempresa, portanto, de pequeno porte, com o nome idêntico ao do posto, o São Cristóvão Posto de Serviços, com alto volume de vendas, com cerca de 30 empregados contratados e 10 máquinas de pagamentos da Stone já operando por volta de um ano.
A microempresa ‘S. Cristóvão Posto de Serv.’, do Jhoni Henrique Maria de Araújo, teve aprovada uma máquina de cartões, mesmo sendo o nome fantasia idêntico ao do posto revendedor de combustíveis de grande porte, com escrita idêntica ao do nome fantasia do posto, assim como no comprovante do cartão, embora tivesse CNPJ e número diferente de conta para depósito das vendas.
Numa fácil conferência é possível à operadora perceber que o volume de vendas nunca poderia ser comercializado por uma simples microempresa. O empresário proprietário do posto resolveu acionar a Stone, que se recusa a assumir a responsabilidade.
Como funciona o golpe no posto
Os golpistas se especializaram e utilizam agora uma forma mais desenvolvida:
1️⃣ Abrem um CNPJ com uma razão social similar ao da empresa lesada.
2️⃣ Continuam trocando o equipamento, mas agora, com um nome parecido, fica mais difícil a identificação da falha pelo setor administrativo.
Há registros de postos no Rio de Janeiro que tiveram prejuízos de R$ 180 mil. Os revendedores têm tentado entrar em acordo com as adquirentes, mas sem sucesso.
Portanto, fica o grave alerta ao revendedor: instrua a equipe a ficar vigilante à máquina de cartão real do posto quando ela for levada ao cliente.
✔ Uma boa dica é customizar a maquineta com adesivos, para que se facilite rápida identificação da máquina legítima.
Fonte: Sindicomb