Definir o preço do combustível e dos produtos da loja de conveniência é um desafio diário — e estratégico — para quem gerencia uma rede de postos.
Uma diferença de centavos pode representar ganho ou perda significativa de receita, afetar a competitividade e até influenciar a percepção do consumidor em relação ao seu negócio.
Neste artigo, vamos explorar como a precificação impacta diretamente a lucratividade da sua rede, quais fatores devem ser levados em consideração e como estruturar uma política de preços mais eficiente e orientada por dados.
Por que a precificação é uma alavanca estratégica?
A margem de lucro na venda de combustíveis é historicamente apertada. Segundo dados da Plural (Associação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis), a margem média do revendedor gira entre 7% e 12% — o que significa que qualquer erro na precificação pode comprometer a saúde financeira do posto.
Na prática, isso significa que, além de cobrir os custos operacionais, é preciso ter estratégia para não perder clientes para a concorrência nem deixar dinheiro na mesa por subestimar o valor percebido do serviço.
Fatores que devem influenciar a formação de preços
1. Custos operacionais
Antes de qualquer decisão, é necessário entender todos os custos fixos e variáveis envolvidos na operação: folha de pagamento, energia, água, taxas de cartão, manutenção, software de gestão, entre outros. Um erro comum é considerar apenas o custo do combustível repassado pela distribuidora.
Dica: Ferramentas de gestão financeira integradas ajudam a identificar o custo real por litro vendido — inclusive considerando despesas indiretas da operação.
2. Concorrência local
Monitorar os preços da concorrência é fundamental para manter a competitividade. Porém, isso deve ser feito com cautela: praticar preços muito abaixo da média pode atrair clientes momentaneamente, mas prejudicar a sustentabilidade do negócio.
Avalie se seu posto oferece diferenciais que justifiquem manter uma precificação mais alta — como conveniência completa, atendimento de excelência, abastecimento mais rápido ou programas de fidelidade.
3. Volume de vendas
Quanto maior o volume de vendas, maior a margem para diluir custos fixos. Em alguns casos, reduzir o preço pode gerar um aumento no fluxo de veículos suficiente para melhorar a lucratividade. Mas essa conta precisa ser feita com base em dados reais, não em suposições.
A elasticidade de preço varia por região e perfil de público. Em bairros mais sensíveis a preço, centavos fazem diferença. Em áreas mais nobres, o comportamento do consumidor pode ser mais influenciado por conveniência e agilidade.
Como definir preços mais assertivos
Utilize ferramentas de análise por unidade e rede
Uma boa prática é comparar o desempenho financeiro de cada unidade da sua rede, levando em consideração custos, margens e volume de vendas. Isso permite entender quais unidades podem praticar preços mais agressivos e quais precisam de estratégias diferenciadas.
Soluções como o SGA Multiempresa, por exemplo, permitem visualizar todos esses dados em um único painel, facilitando a tomada de decisões estratégicas de precificação por unidade.
Implemente políticas dinâmicas de precificação
Com dados organizados e em tempo real, você pode testar diferentes políticas de preço conforme o horário, dia da semana ou sazonalidade. A precificação dinâmica é uma tendência no setor e pode ajudar a maximizar lucros sem perder competitividade.
Avalie a margem por tipo de produto
Nem todos os produtos têm o mesmo peso na rentabilidade. Enquanto o combustível tem margens menores, itens da loja de conveniência ou serviços adicionais (como lavagem ou troca de óleo) podem compensar e ampliar a lucratividade geral do posto.
Estratégia: Use o combustível como chamariz, mas garanta que o cliente tenha uma boa experiência e consuma outros produtos ou serviços com margem mais alta.
Conclusão
A precificação é uma das decisões mais estratégicas para a lucratividade de uma rede de postos. Não basta apenas olhar para o valor do concorrente — é preciso conhecer seus custos reais, entender o comportamento do seu cliente, monitorar o desempenho das unidades e adotar ferramentas de gestão que ofereçam dados confiáveis para embasar as escolhas.
Com o SGA Multiempresa, sua rede de postos ganha um sistema robusto e completo para gerenciar todas as unidades de forma centralizada e eficiente.
Quer saber mais sobre como a automação pode transformar a gestão da sua rede? Entre em contato com a SGA Petro e descubra como otimizar sua operação com tecnologia!